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Warren lança modelo cashback e irá devolver a comissão de fundos

22 abr 2019, 13:02 - atualizado em 22 abr 2019, 13:04

A corretora Warren anunciou a criação de um modelo cashback, que irá devolver a comissão dos fundos a que teria direito. A novidade vem menos de um mês depois de anunciar a entrada de R$ 25 milhões de aporte de um pool de investidores liderado pela americana Ribbit, fundo de venture capital do Vale do Silício.

As novidades, que compõem a Warren 2+, foram lançadas em uma live no canal da Warren no Youtube, apresentada pelo CEO Tito Gusmão.

“A Warren nasceu com o propósito de democratizar o acesso aos bons investimentos”, afirma Gusmão. “Com as novas features, vamos oferecer possibilidades que só os super-ricos tinham acesso, como poder investir em grandes fundos e devolução de comissões.”

Com 50 mil clientes, a Warren agora pretende dar um grande salto com a entrada dos investidores. A meta da empresa é multiplicar o número de contas por oito e atingir um patrimônio sob gestão de R$ 5 bilhões. Gusmão também adiantou as datas da Warren Summit, evento em São Paulo para investidores: dias 13 e 14 de setembro.

Confira as principais novidades:

Cashback – A corretora passa a oferecer aos clientes fundos de investimento de outros bancos e corretoras e devolver a comissão a que teria direito. Hoje, a Warren já trabalha com taxa zero para os próprios fundos – mas pela primeira vez o sistema de cashback, antes restrito a investidores milionários, foi democratizado. “Os nossos fundos sempre foram oferecidos com taxa zero. Mas, como existem também outros produtos bons no mercado, também vamos oferecê-los a nossos clientes, mas sem receber comissão”, diz Tito Gusmão. “A relação é 100% transparente. A gente recebe a comissão e devolve. Democratizamos o que hoje só os super-ricos têm.”

Dentro da ferramenta, o investidor também vai saber quanto a Warren receberia de comissão. “Desde o primeiro dia não temos conflito. Começamos como uma gestora de recursos que tinha nossos fundos de investimentos – todos com o mesmo custo. Assim não existia viés em indicar um que custasse mais em detrimento de outro. E vamos continuar assim. A gente pode comprar briga, mas a gente gosta de comprar briga com quem não está alinhado com o cliente.”

Fundo multimercado Omaha – Com a expectativa de rendimento entre 150% e 170% do CDI, o novo fundo multimercado da Warren, Omaha, é uma opção intermediária para quem busca ganhar mais que na renda fixa, mas não quer o risco do mercado de ações. “É uma união do que há de melhor no mercado”, avalia Gusmão. O fundo tem liquidez D+17.

Fundos de terceiros e customização – A Warren, que surgiu operando com uma oferta limitada de fundos próprios na prateleira, em renda fixa ou variável, passa a oferecer 250 produtos de terceiros das principais gestoras do país. A ferramenta também vai permitir que o próprio investidor selecione no cardápio fundos e percentual do montante que quer investir, aumentando ou reduzindo o risco. Dentro da ferramenta, como acontece hoje com os fundos próprios, o investidor vai também conseguir visualizar o rendimento esperado. A carteira também será administrada automaticamente: o robô Warren vai avaliar os investimentos e fazer realocações em busca de maior rentabilidade, dentro do perfil de cada cliente.

B2C – Funcionando em sistema beta, o B2C Warren já tem 40 parceiros comercializando os produtos. Em sistema white label, corretores e gestores de recursos vão poder oferecer os produtos Warren e os demais produtos de terceiros em ambiente customizável e transparente.

Expansão do Elliot – Cinco novas criptomoedas, integração total com a Warren – o investidor vai poder transferir seus investimentos da Warren para o Elliot e vice-versa -, um sistema de transação alinhado às boas práticas do mercado tradicional de corretagem são as novas features do Elliot, a corretora de criptomoedas surgida a partir da Warren. Um ano depois de lançada, o Elliot já tem R$ 5 milhões em carteira e pretende ampliar a participação no bolo das criptomoedas. Assim como na Warren, a interação com o Elliot é via chatbot. Por meio dessa interação, é traçado o perfil de risco do investidor e, com isso, aplicadas as travas necessárias para “proteger” o cliente de riscos que não se enquadrem no seu perfil.

Warren Black – Investidores com montante acima de R$ 100 mil terão uma taxa de administração reduzida – de 0,5% a.a., passam a 0,4% a.a a partir do dia 16. E uma novidade para estimular as indicações: clientes Warren que não têm esse valor investido, mas que trouxerem um cliente novo que aloque esse valor, se tornam automaticamente black também, para invites feitos a partir do dia 16. Além da taxa mais atrativa, o cliente black também tem direito a um acompanhamento de um profissional CFP.

Sobre a Warren – Com base em anos de experiência à frente de diversas áreas de negócios da XP Investimentos, um grupo de ex-sócios da empresa, liderados por Tito Gusmão e Marcelo Maisonnave, se uniu para criar o Warren, uma nova empresa de investimentos focada no investidor pessoa física. A proposta é ser uma solução eficiente, justa, divertida e 100% digital – um contraponto à experiência oferecida pelas corretoras e bancos.

O Warren é uma gestora e administradora de recursos credenciada pela CVM e pela Anbima. Todos os ativos são custodiados pelo banco Santander.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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