Commodities

Soja tenta reversão, mas suporte geral ainda é frágil e alta esfria nesta quarta

29 jan 2020, 10:46 - atualizado em 29 jan 2020, 11:21
Agrônomos checam plantio de soja em Cruz Alta (RS)
Colheita avança no Brasil, mas o acomodamento das cotações ainda é coberto de incertezas (Imagem: REUTERS/Inaê Riveras)

Com a epidemia do coronavírus tomando conta do noticiário internacional, os mercados seguem atentos à movimentação de seus ativos de interesses. A soja, depois das baixas da segunda e da moderada recuperação de ontem, procura se encontrar com seus fundamentos nesta quarta (29).

Os agentes igualmente procuram reposicionar-se sobre as baixas, inclusive tentando ganhos que equilibrem o recuo acumulado em janeiro de mais de 7% na Bolsa de Chicago (CBOT).

Mas a sustentação das altas verificadas mais cedo está frágil. Na volta das 10h45 (Brasília), todos os contratos subiam apenas 0,25 pontos, com março pouco abaixo de US$ 9/bushel e o maio em US$ 9,09.

Em relação ao alastramento da epidemia da síndrome respiratória, não há volta atrás. Segue o curso, causa mais baixas na China, se espalha mais pelo mundo, e deixa o alerta máximo quanto ao possível prejuízo à economia, a começar pela China.

Sobre os fundamentos, os chineses também vinham comprando volumes “normais” da soja americana, sem pressionar a oferta global. Enquanto a colheita no Brasil está indo com tranquilidade, outro motivo para não transmitir mais força aos preços.

Deveriam esperar para importarem maiores volumes no mínimo após vigência da primeira fase do acordo, a partir de 15 de fevereiro, ou até mais à frente, até que os Estados Unidos reduzissem tarifas cobradas sobre produtos chineses.

Agora, com o coronavírus, aumenta a dúvida quanto ao timing e as necessidades.

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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