Comprar ou vender?

Petrobras: Ação está barata, aponta banco Safra em início de cobertura

21 maio 2019, 8:48 - atualizado em 21 maio 2019, 8:48
Tomando como base o consenso das estimativas do mercado, as ações ordinárias (PETR3) estão negociando a um desconto de 11%, indica o relatório

As ações da Petrobras estão baratas na comparação com outras grandes empresas internacionais do setor de petróleo, avalia o banco Safra em um relatório de início de cobertura das ações da estatal divulgado a clientes na noite de segunda-feira (21).

A recomendação é de outperform (desempenho acima da média do mercado), o mesmo que compra, com preço-alvo de R$ 33,40 para as ordinárias (PETR3) e R$ 31,8 para as preferenciais (PETR4).

“Por uma questão de múltiplos comparativos com a Petrobras, fizemos uma cesta com os múltiplos médios das principais companhias petrolíferas: BP, RD Shell, Total, Exxon e Chevron. As empresas de petróleo estão negociando um pouco acima da média histórica de 5,2 vezes o Valor da Empresa sobre o Ebitda, a um prêmio de 5%”, indica o analista Kaique Vasconcellos.

Tomando como base o consenso das estimativas do mercado, as ações ordinárias (PETR3) estão negociando a um desconto de 11%, indica o relatório.

“Acreditamos que essa diferença irá se fechar como resultado da melhora das operações da companhia, uma administração ‘pró-mercado’ e menor CDS (Credit Default Swap) para o Brasil”, aponta o analista. A média de consenso para o múltiplo Valor da Empresa sobre o Ebitda é de 5 vezes e está em um nível com 8% de desconto. O Safra vê a ação negociando a 4,4 vezes e a preferencial em 4,2 vezes para o Ebitda projetado para 2020.

Avaliação

Além da avaliação vista como barata, o Safra justifica a recomendação de compra com base no crescimento do Ebitda com estimativas de produção mais elevadas e melhores operações, rendimento operacional bruto livre  e plano de negócios (plano de desinvestimento, melhoria de operações, foco em Exploração & Produção).

O acordo de transferência de direitos também foi anunciado e ajuda a mitigar um risco para a empresa, já que o governo ofereceu uma compensação de US$ 9 bilhões para a Petrobras, o que foi incluído na análise.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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