BusinessTimes

Manter-se ativo no mercado profissional é um dos caminhos para a longevidade, diz especialista

15 abr 2019, 15:04 - atualizado em 15 abr 2019, 15:04
Número de pessoas acima dos 65 anos já superou a parcela de crianças entre zero e quatro anos, aponta pesquisa (Imagem: Divulgação)

Não é surpresa que o número de pessoas idosas vem crescendo ultimamente. Dados recentes divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelaram que essa parcela da população já soma 705 milhões, superando o número de crianças de até quatro anos. A projeção para 2050 é de que a proporção seja de duas pessoas acima de 65 anos para uma entre zero e quatro anos.

Diante dessa nova tendência mundial, as relações no mercado de trabalho devem mudar nos próximos anos, já que um dos caminhos para viver mais é se manter ativo, segundo o neurocientista Jô Furlan.

> Invista em Imóveis de Maneira Inteligente e Seja Dono dos Maiores Empreendimentos do Brasil [SAIBA COMO] <<<

Como declarar investimentos no IR? Baixe agora o nosso guia completo

“Em pesquisas acadêmicas, observei como as pessoas têm uma queda importante de suas condições mentais (capacidade cognitiva) quando reduzem drasticamente ou param com suas atividades, em especial as profissionais”, explica o especialista.

Para Furlan, pessoas com experiência de vida apresentam maiores condições de continuar produzindo e gerando resultados nos dias de hoje. O que acontece é que as oportunidades no âmbito profissional vão se tornando escassas, o que os força a abrir seus próprios modelos de negócio.

Empreendedorismo Sênior

O programa Empreendedorismo Sênior surgiu de uma parceria feita por Furlan e o empresário Paulo Sérgio Souza, e tem como principal objetivo ajudar a população mais idosa a se manter ativa. “Estamos ajudando pessoas a aproveitarem a fase como uma grande oportunidade para fazerem o que sempre quiseram, algo que lhes dê mais prazer e, de quebra, proporcione uma nova fonte de renda”, afirma o neurocientista.

Souza também destaca outros benefícios do programa, que vão desde a prevenção de doenças, como demência, síndrome do pânico, ansiedade e depressão, a rendimento financeiro: “É algo que, sobretudo, impacta diretamente na economia do país, com geração de receitas provenientes de tributos e empregos”, pontua o empresário.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.