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ETFs atropelam Ibovespa em 2019; veja lista com os 15 listados na bolsa

05 abr 2019, 11:30 - atualizado em 05 abr 2019, 11:40

A diversificação na alocação de ativos de qualquer investidor, seja ele institucional ou não, é fundamental para proteção do patrimônio e gerenciamento de risco, dentro dos padrões para evitar perdas e maximizar ganhos.

Uma opção interessante para tal diversificação é o investimento em ETF, índices espelhos de fundos de ações ou de renda fixa negociados no mercado. Existem diversos tipos deste tipo de ativo, com diferenciações de setores e países.

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Em meio ao cenário, levantamento da consultoria Economatica aponta para quais foram os melhores ETFs no primeiro trimestre de 2019 e quais obtiveram performance não muito positiva no período.

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Como efeito de comparação, de todos os 15 ETFs listados na bolsa brasileira e analisados pela Economatica, apenas um relata performance inferior ao Ibovespa, que apresentou valorização de 5,8% durante o primeiro trimestre de 2019.

EUA mostram sua força

O melhor ETF do primeiro trimestre replica um dos principais índices de ações existentes no mundo: o S&P 500, contendo as 500 maiores empresas norte-americanas listadas na NYSE. O ETF IVVB11 é negociado no Brasil pela BlackRock e apresentou valorização de nada menos que 15,04% durante os três meses deste ano.

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A valorização do ETF, ao espelhar o índice S&P 500, se fundamenta na retomada acionária nos EUA após a forte desvalorização vista em dezembro de 2018 e a subsequente pressão em torno do Federal Reserve por Trump e Wall Street. Como decorrência, Powell e seus colegas congelaram a política monetária até o final de 2019, provocando fluxo migratório para os mercados acionários.

Além do fluxo natural em busca de maiores retornos, a recuperação da economia dos EUA, via aumento real de salários e elevação do emprego, fundamentam o otimismo em torno da capacidade de geração de lucros das companhias norte-americanas.

Vale afunda ETF

Por sua vez, o ETF com pior desempenho, queda de 1,97%, foi o ISUS11, índice focado em sustentabilidade. O desastre ocorrido com a Vale (VALE3) explica em parte a performance negativa do ETF.

Vale lembrar que as ações da Vale (VALE3), foram excluídas de quaisquer índices de sustentabilidade da B3, pela negligência da mineradora em relação ao meio ambiente e a práticas de segurança para seus funcionários.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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