Economia

Desequilíbrio fiscal permanece em estados federativos: veja estudo da Fitch

09 abr 2019, 10:21 - atualizado em 09 abr 2019, 10:21
Rio de Janeiro ainda permanece em intensa crise fiscal

A Fitch publicou relatório sobre os indicadores de crédito subnacionais brasileiros do primeiro trimestre de 2019, no qual avalia o cenário de viabilidade da dívida dos principais estados brasileiros.

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Inicialmente, os analistas Paulo Fugulin, Carlos Vicente Ramirez e Thais Funagoshi destacam que, passadas as eleições gerais, a maioria dos estados federativos da nação está focada no controle de gastos em 2019.

As despesas consolidadas com pessoal diminuíram para nível equivalente a 85% das receitas fiscais em 2018 – contra relação de 101% observada em 2017. “A redução se deve principalmente a dois fatores: maior crescimento nominal da arrecadação de impostos e mais “restos a pagar”, que aumentaram 16% em 2018″, aponta a Fitch.

Desequilíbrio permanece

Em contrapartida, o desequilíbrio fiscal continua: a agência de classificação de risco destaca a crise fiscal existente no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, “apesar da adoção de medidas corretivas em outros anos, como aumento das alíquotas de imposto, redução de incentivos fiscais e elevação da taxa de contribuição previdenciária para funcionários públicos”.

A Fitch acredita que o governo federal ajudará os estados, principalmente via oferta de garantia para dívidas com bancos privados e pela oferta direta de crédito. Os analistas ponderam que o crescente déficit previdenciário é o “fator mais relevante para o aumento dos gastos com pessoal”.

Por fim, a agência de classificação de risco destaca que os níveis de liquidez ainda estão pressionados, pela redução de 4,2% no caixa consolidado dos estados, e projeta aumento da dívida externa pelos estados.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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