Criptomoedas

Criptomoedas “sacodem” sistema financeiro e devem ser reguladas, diz FMI

11 abr 2019, 8:56 - atualizado em 11 abr 2019, 8:56
Pseudo-ativos sem lastro qualquer afetam credibilidade do sistema financeiro global

Para Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, as tecnologias no sistema financeiro, como as criptomoedas, estão atualmente “sacudindo” o sistema bancário e devem ser monitoradas para assegurar estabilidade.

“Acredito que o papel de “disruptores” e qualquer coisa que seja distribuída por tecnologia, como você quiser chamar, cripto, ativos, moedas, ou tanto faz, está claramente sacudindo o sistema”, afirmou a CNBC.

O FMI acredita que esta indústria financeira deve ser acompanhada com regulação. “Nós não queremos que uma inovação chacoalhe tanto o sistema que possamos perder a estabilidade que é necessária”, declarou.

Ameaça a Economia Institucional

Startups e empresas de tecnologia do Vale do Silício ameaçam a soberania institucional do sistema bancário. Como exemplo, o Facebook desenvolve sua própria criptomoeda e a Apple lançou seu próprio cartão de crédito em parceria com o Goldman Sachs.

A propagação de criptomoedas pode afetar o sistema financeiro como um todo, tendo em vista o fluxo de negociações sem necessidade de intervenção governamental, ou seja, os países poderão perder a soberania em torno da política monetária.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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