Eleições 2018

As perguntas do Vox Populi em pesquisa que mostra crescimento de Haddad

20 out 2018, 19:38 - atualizado em 21 out 2018, 13:07
(Divulgação/Tribunal Superior Eleitoral)

Se não bastasse a pesquisa do Vox Populi, paga pela CUT, ter levantado polêmica no primeiro turno ao colocar Fernando Haddad (PT) na liderança da disputa com 22% e Jair Bolsonaro (PSL) com 18% – o resultado final foi de 46% ao capitão reformado do Exército e 29% para o petista -, um novo levantamento conhecido na sexta-feira (19) reacendeu as críticas ao instituto.

Exclusivo: Entenda a possível “mágica estatística” do Vox Populi

Nela, Haddad aparece apenas 6 pontos percentuais atrás de Bolsonaro (47% a 53%). O último Datafolha, de quinta-feira (18), aponta o candidato do PT com 41% e o do PSL com 59%. É um hiato de 12 pontos percentuais, três vezes mais do que a do Vox Populi. Os levantamentos do Poder 360, XP Investimentos/Ipespe e Empiricus/Paraná Pesquisas também mostraram resultados parecidos ao Datafolha.

Na ocasião do primeiro turno, o Money Times buscou entender a metodologia que produziu dados que diferiam tanto de outras pesquisas. As questões que elencavam Haddad como candidato real, “apoiado por Lula”, foram precedidas por questões que envolviam governos anteriores ou com a informação de que o ex-presidente de fato estava apoiando o candidato.

Desta vez, com menos candidatos e mais perto das Eleições, Lula só é citado na questão 18: “Você sabe quem é o candidato que Lula está apoiando?”. Depois, na pergunta seguinte, questiona o entrevistado sobre qual seria a sua decisão sabendo que o ex-presidente Lula está apoiando Haddad. O item 24 também pergunta o sentimento do eleitor sobre o Partido dos Trabalhadores – sem citar outros partidos.

Outras seções também abordam o uso da internet, a aprovação da lei da terceirização e sindicatos.  A pesquisa foi realizada nos dias 16 e 17 de outubro. Foram feitas 2.000 entrevistas, em 120 municípios, com pessoas com 16 anos ou mais, residente em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômico. A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%

Veja a íntegra do questionário: