Venezuela inicia oferta pública da criptomoeda Petro
A Venezuela iniciou nesta quinta-feira (22) a sua oferta pública da criptomoeda lastreada no petróleo do país conhecida como Petro. O pré-lançamento terminou na quarta-feira e alcançou o valor esperado de aproximadamente US$ 5 bilhões.
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“Esse processo contou com a participação de 127 países, entre eles o Afeganistão, a Argentina, o Brasil, a Bolívia, o Equador, a Rússia, o Chile, a Colômbia, Coreia do Sul, Cuba, a Espanha, os Estados Unidos, a França, o Japão e a China”, disse a AVN (Agência Venezuelana de Notícias (AVN).
De acordo com o governo, os fundos levantados na oferta inicial permitirão o desenvolvimento tecnológico (15%) contínuo do Petro e seu ecossistema (15%), a fim de promover a sua adoção maciça e do “Projeto Petro”.
O destino dos fundos será auditável graças à transparência de contratos inteligentes no blockchain, diz o whitepaper. Mais da metade do valor arrecadado (55%) irá para um Fundo Soberano. Considerando o valor inicial de US$ 60, a Venezuela poderá arrecadar até US$ 2,719 bilhões.
Segundo o whitepaper do ativo venezuelano, “com a Petro, a Venezuela aspira se tornar o líder global de uma iniciativa econômica que permite o uso do valor de seus recursos minerais de forma inovadora, desenvolvendo e promovendo a adoção de uma criptomoeda no país”.
Ainda de acordo com o documento, a Venezuela garante que aceitará a Petro como uma forma de pagamento de impostos, taxas, contribuições e serviços públicos nacionais, tomando como referência o preço do barril da “cesta venezuelana 18” do dia anterior com um desconto percentual igual a 10%. “Desta forma, garante-se que o comprador tenha sempre um valor de recuperação ajustado ao de seu investimento”, explica.