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Vendas diretas com fabricantes puxam faturamento do e-commerce em 2018, diz pesquisa

11 jun 2019, 15:55 - atualizado em 11 jun 2019, 15:55
Participação dos “Fabricantes.com” (D2C) no faturamento do e-commerce brasileiro foi de 4,8% em 2018 (Imagem: Pixabay)

Um estudo divulgado pela empresa de mensuração e análise de dados Ebit/Nielsen no começo deste mês revelou que o número de vendas realizadas por empresas “bricks and clicks”, aquelas tradicionalmente físicas que entraram no e-commerce, supera o das “pure players”, que nasceram online. A primeira leva faturou R$ 27 bilhões contra R$ 23,6 bilhões dos e-commerce puros em 2018.

Outro destaque da pesquisa foi a participação dos “Fabricantes.com” (D2C), que entraram no período com 4,8% do total faturado – R$ 2,5 bilhões.

“A participação dos fabricantes ainda é pequena, na comparação com o todo, mas tal número já traz um fato interessante. Quem entrou no ponto.com e soube usá-lo obteve resultado” diz Ana Szasz, head da Ebit/Nielsen.

Szasz ainda chama a atenção para o fato do Fabricante.com estar seguindo o mesmo caminho que o varejo online. “Novos fabricantes, e principalmente os de produtos de consumo mais imediato, chegaram ao e-commerce”, complementa.

Dentre os itens mais comprados por consumidores nos portais dos Fabricantes.com estão eletrônicos e eletrodomésticos, ambas representando 45% das vendas do canal. Perfumaria e Cosméticos, Moda e Acessórios e Alimentos e Bebidas vêm logo atrás, com 16%, 14% e 10%, respectivamente.

A pesquisa também mostrou que mais de 50% dos consumidores pesquisam se o fabricante possui um e-commerce. Melhor preço, promoções e confiança foram apontados como os principais atributos na hora de escolher comprar pelo Fabricante.com.

“Para os fabricantes que estão ou desejam entrar neste universo, vale refletir sobre a alta exigência de experiência e serviços por parte dos consumidores, a satisfação instantânea quanto ao custo e prazo de frete, bem como a customização de pagamentos”, aconselha Szasz.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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