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Varejo: Magazine Luiza, CVC, Burger King… quem irá roubar a cena no 1º trimestre?

18 abr 2019, 17:46 - atualizado em 18 abr 2019, 17:48
Varejo
As vendas da Black Friday e do Natal de 2018 melhoraram o humor do mercado para 2019

A temporada de resultados está a todo o vapor e ela será o principal termômetro do mercado para afinar as suas projeções para 2019, especialmente para as varejistas.

Após um 2018 muito volátil, com os efeitos negativos da greve dos caminhoneiros, eleições, menor confiança do consumidor e alta taxa de desemprego, o setor entrou neste ano um pouco mais animado com os resultados positivos da Black Friday e Natal.

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“No início de 2019, parece que a tendência de recuperação persistiu em nosso universo de cobertura”, explicam os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi.

Segundo eles, mesmo em meio a uma perspectiva ainda volátil, com debates acirrados sobre o momento da aprovação da Reforma da Previdência e alguns efeitos negativos vindos do fim da Lei do Bem, as empresas conseguiram apresentar uma tendência de crescimento resiliente na economia.

“Em 2018, a linha de lucro líquido combinada de empresas que cobrimos superou os níveis de 2014 (em termos nominais), sinalizando ainda uma forte demanda reprimida a ser absorvida nos próximos anos e potencial de valorização para as ações das varejistas após uma grande queda desde o início de 2019”, ressaltam.

O banco preparou um relatório com os destaques deste início de temporada de resultados.

Lojas Renner
Para o BTG Pactual, a Lojas Renner está entre as possíveis surpresas positivas (Imagem: Money Times)

Positivos

Para o BTG Pactual, a Lojas Renner (LREN3), o Pão de Açúcar (PCAR4), a CVC Brasil (CVCB3) e o Burger King (BKBR3) devem reportar um sólido crescimento de receita e Ebitda.

Carrefour (CRFB3) e Arezzo (ARZZ3) também devem apresentar números considerados resilientes.

No caso dos players de e-commerce, tanto a B2W (BTOW3) quanto a Magazine Luiza (MGLU3) devem apresentar crescimento acima da média, embora com tendência de desaceleração em relação aos trimestres anteriores.

A Hypera deve reportar uma queda de 60% nas receitas, aponta o BTG Pactual

Negativos

Após um grande ajuste em sua política comercial, a Hypera (HYPE3) deve reportar uma queda de 60% nas receitas, enquanto as margens devem ser comprimidas devido à maior penetração dos genéricos nas vendas totais.

A RD (RADL3), assim como no segundo semestre de 2018, deve publicar números fracos nas lojas maduras (crescimento ligeiramente positivo das vendas em lojas abertas há no mínimo 12 meses) e menor margem Ebitda, refletindo o feroz ambiente competitivo do varejo farmacêutico no Brasil, embora seu forte plano de abertura de lojas assegure novamente a expansão decente da receita.

A Vulcabras (VULC3) também deve vir com números fracos, refletindo uma perspectiva competitiva desafiadora.

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