Mercados

Usiminas: Por que o mercado “gostou” da queda de 81% no lucro?

18 abr 2019, 10:57 - atualizado em 18 abr 2019, 11:04
Forte geração de caixa no período, beneficiada pela melhora do capital de giro, chamou mais a atenção do mercado do que o recuo de 81% no lucro líquido da Usiminas

As ações da Usiminas (USIM5) operam com alta na manhã desta quinta-feira (18), apesar de a companhia ter reportado uma queda de 81% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período de 2018, para R$ 76,3 milhões. Os papéis da empresa registravam ganho de 0,79% às 10h45 (horário de Brasília), cotados a R$ 8,88.

Exclusivo: Método de Luiz Barsi é revelado em curso inédito

Apesar da queda no lucro líquido, o mercado prestou mais atenção para a forte geração de caixa no período, beneficiada pela melhora do capital de giro. “Em suma, os resultados seguem impulsionados pelo segmento de mineração, em meio aos ajustes nos preços e demanda mais aquecida”, relata a Guide Investimentos em um relatório enviado aos clientes.

“A companhia apresentou evolução nas linhas de receita, em função dos maiores preços e volumes vendidos de minério de ferro (+3% vs. 4T18)”, destacaram também especialistas da Inversa Publicações consultados pelo Money Times.

Balanço

Em comparação com o trimestre passado, o resultado veio mais fraco, já que no quarto trimestre de 2018 houve o reconhecimento de alguns eventos não recorrentes, como o lançamento de créditos a receber da Eletrobras, do valor principal dos créditos fiscais relativos à exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e COFINS, com impacto também no resultado financeiro, em virtude dos juros relativos ao processo, explicaram os especialistas da Inversa.

A receita líquida do primeiro trimestre alcançou R$ 3,5 bilhões, contra R$3,4 bilhões no último trimestre do ano passado, uma elevação de 3,1%, principalmente em função dos maiores preços e volumes de venda de minério de ferro no período.

O Ebitda ajustado foi de R$ 487,5 milhões nos três primeiros meses do ano, contra R$ 830,3 um ano antes, uma redução de R$342,8 milhões.

Excluindo-se os efeitos não recorrentes contabilizados de R$466,8 milhões, a linha teria apresentado uma elevação de 34,1% em relação ao período anterior, avançando de R$363,5 milhões para R$487,5 milhões. A elevação está associada principalmente aos maiores volumes e preços de minério de ferro no período.

Projeções

A empresa também anunciou uma projeção de investimentos no valor de R$ 1 bilhão em 2019. De acordo com o documento, as despesas financeiras líquidas estão estimadas em R$ 421 milhões.

No mercado há mais de 5 anos, o Money Times é referência em investimentos pessoais, educação financeira, gestão de carreiras e consumo no mercado brasileiro. No Money Times, investidores, analistas, gestores e entusiastas do ambiente econômico brasileiro usufruem de textos objetivos e de qualidade que vão ao centro da informação, análise e debate. Buscamos levantar e antecipar discussões importantes para o investidor e dar respostas às questões do momento. Isso faz toda a diferença.
Twitter Facebook Linkedin Instagram YouTube Site
No mercado há mais de 5 anos, o Money Times é referência em investimentos pessoais, educação financeira, gestão de carreiras e consumo no mercado brasileiro. No Money Times, investidores, analistas, gestores e entusiastas do ambiente econômico brasileiro usufruem de textos objetivos e de qualidade que vão ao centro da informação, análise e debate. Buscamos levantar e antecipar discussões importantes para o investidor e dar respostas às questões do momento. Isso faz toda a diferença.
Twitter Facebook Linkedin Instagram YouTube Site
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.