Comprar ou vender?

Ultrapar: Economia frustrante pesa sobre futuro das ações

13 jun 2019, 19:45 - atualizado em 13 jun 2019, 19:45
O baixo desempenho da economia brasileira prejudicou o consumo de combustível

A Planner reduziu o preço justo da Ultrapar (UGPA3) de R$ 31,00 para R$ 27,00, apesar de ter mantido a recomendação de compra, mostra um relatório divulgado a clientes nesta quinta-feira (13).

No documento, a corretora destaca que o baixo crescimento da economia brasileira provocou uma queda no consumo de combustíveis. Em um período de 24 meses, as ações da companhia tiveram um desvalorização de 24%.

No relatório assinado por Luiz Francisco Caetano, o analista informa que para ocorrer uma retomada maior no consumo de combustíveis no Brasil, “é necessário um crescimento mais vigoroso da renda e do emprego, o que não está acontecendo”. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no primeiro trimestre de 2019, a economia brasileira recuou 0,2% em relação ao quarto trimestre de 2018.

“A fraqueza da economia, exemplificada nas seguidas revisões para baixo das projeções de crescimento do PIB, será um limitador importante para o crescimento dos negócios das empresas do grupo”. completa Caetano. No último relatório do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na última segunda-feira (10), os economistas diminuíram pela 15º vez consecutiva a projeção de crescimento da economia brasileira, para 1%.

Ganhos

A análise projeta que o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), medida do resultado operacional da empresa, atingirá  R$ 3,6 bilhões, valor 18,9% maior que em 2018. “Vale lembrar que o número do ano passado foi negativamente impactado por fatores não recorrentes, que somaram R$ 286 milhões”, informa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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