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UBS mantém Bolsa brasileira como “overweight” e recomenda 3 ações

06 jun 2017, 22:59 - atualizado em 05 nov 2017, 14:02

Mercados

O UBS reiterou a recomendação “overweight (alocação acima da média do mercado)” para a Bolsa brasileira e indicou três ações na sua lista das 40 preferidas nos mercados emergentes (China, Coreia do Sul, Taiwan, Índia, Indonésia, Tailândia, México, Colômbia, Peru, Rússia, África do Sul e Hungria), mostra um relatório assinado pelo estrategista Geoffrey Dennis.

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Em uma análise sobre os emergentes, o banco avalia cenários para o índice MSCI EM, que reúne as ações de vários países, em relação aos principais eventos econômicos do mundo, como crescimento mundial, desempenho da China, tendência da taxa de juro nos EUA, petróleo e dólar.

Cenário-base: Continuidade do crescimento global e núcleo da inflação baixa; mais duas elevações do Fed; Taxas de juros nos EUA estáveis a 2,4%; Dólar recua para €1,13; Petróleo (Brent) sobe a US$ 60 e China tem crescimento de 6,7%.

Cenário de alta: Juros baixos nos EUA, dólar estável e Fed pouco atuante; Elevação dos lucros das empresas e rentabilidade; maiores fluxos de entrada de recursos.

Cenário de baixa: Inflação e juros em alta com um Fed mais ativo; queda do S&P e política intervencionista.

UBS

Brasil

Para o Brasil, Dennis ressalta que as condições globais benignas favorecem o “carry trade”, ou seja, quando os investidores emprestam dinheiro a um juro baixo para investir em ativos que pagam juros mais elevados.

“No entanto, o novo escândalo enfrentado pelo governo Temer é um ponto negativo significativo. Um real mais fraco pode reduzir o alcance de cortes de taxas de juros e deve levar a rebaixamentos das projeções de lucros. A crise também ameaçará a recuperação econômica e o destino da reforma da Previdência”, pondera.

Ainda assim, três ações brasileiras estão entre as indicadas para a lista de 40 preferidas nos mercados emergentes. A primeira é a Ambev, que tem um potencial de valorização de 21% nas estimativas do UBS. A empresa é seguida por Telefônica Brasil (24%) e Ultrapar (20%).

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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