Tesouro Direto: O que comprar agora?
Esta quarta-feira (15) marca um dia histórico para os investimentos no Tesouro Direto. Hoje vence o título Tesouro IPCA+ 2019, que conta com 122 mil investidores pessoas físicas, e irá totalizar um montante recorde de R$ 9 bilhões.
Tesouro Direto: Como fazer uma simulação de investimento?
Se você é um deles e irá reaplicar o dinheiro, mas não sabe o que fazer, é preciso saber que o momento agora é outro. Afinal, o Brasil estava bem diferente em 2013.
O país luta, agora, para aprovar a reforma da Previdência e por as finanças em dia.
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“A volatilidade dos títulos públicos neste ano continuará atrelada essencialmente ao cenário fiscal, principalmente com relação aos títulos prefixados”, explica o time de renda fixa da Bradesco Corretora composto por Altair Pereira, Caio Lombardi e André Sonnervig.
Além do clima interno conturbado, o mercado também tem oscilado com a guerra comercial entre os EUA e a China, que a cada dia traz novidades e volatilidade para os papéis, principalmente àqueles com vencimentos mais longos.
Próximos 30 dias
Tendo em vista o panorama atual, os analistas continuam a indicar uma carteira mais conservadora.
Para os próximos dias, eles sugerem uma alocação de 70% em títulos indexados à inflação com vencimento em 2024, que é o mais curto disponível para compra. Este papel protege o investidor da inflação no médio prazo, além de garantir um juro real “atrativo”.
Como funciona a liquidez do Tesouro Direto?
Os 30% restantes são indicados para a exposição no Tesouro Selic, que é indexado à variação da taxa de juro do mercado, hoje em 6,5% ao ano.
“Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisada”, concluem os analistas do Bradesco.
O quanto de diversificação é suficiente? Ou o que fazer com o cupom das minhas NTN-Bs?