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SEC anuncia proposta de expansão da definição de investidor qualificado

19 dez 2019, 10:11 - atualizado em 19 dez 2019, 10:11
SEC é conhecida por sua “teimosia” regulatória em relação à tecnologia de blockchain e criptoativos (Imagem: Pixabay)

Em uma coletiva de imprensa ontem, 18, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) votou para propor uma emenda às definições de investidor qualificado.

Essa proposta permitiria que mais investidores participassem dos mercados de capitais privados baseado em conhecimento, experiência e certificação profissional em vez de apenas renda ou patrimônio líquido.

A proposta também iria expandir a lista de empresas consideradas como investidores qualificados se eles passarem por um teste de investimento e admitirem que governos tribais não podem ser restritos dos mercados de capitais privados norte-americanos.

Um dos aspectos mais empolgantes da explosão das ICOs em 2017 e 2018 foi a abertura das oportunidades iniciais de investimento às massas.

No entanto, no meio da explosão, a indústria descobriu os riscos regulatórios relacionados à oferta de tokens ao público pela internet.

Em uma tentativa de cumprir com leis de valores mobiliários existentes, a indústria migrou para o modelo de emissão de Acordos Simples para Futuros Tokens (SAFT, na sigla em inglês), que permitia que apenas investidores qualificados participassem das ofertas de token, pondo um fim ao sonho de democratizar o acesso ao investimento no estágio inicial.

Apesar de a proposta falhar em cumprir com a visão da democratização do acesso aos mercados de capitais privados, é um passo na direção certa.

Ao acrescentar características por qualificação com base apenas em sofisticação financeira, a SEC abriu as portas para um futuro onde a falta de riqueza e renda não exclui as pessoas de oportunidades de investimento empolgantes e lucrativas que o mundo tem a oferecer.

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