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Halving do Bitcoin aconteceu: Veja como reagiu criptomoeda

20 abr 2024, 9:22 - atualizado em 20 abr 2024, 9:26
bitcoin halving
Ele acontece a cada quatro anos, ou a cada 210.000 blocos, até que todos os 21 milhões de bitcoins sejam minerados (Imagem: Pixabay/ EivindPedersen)

O Bitcoin (BTC) operava em queda de 1,83%, a US$ 63,803, após o halving, que reduz pela metade a recompensa por bloco minerado de BTC, ser confirmado.

O evento era aguardado com ansiedade por investidores devido sua influência no preço.

Após o acontecimento, a recompensa por bloco minerado passará de 6,25 BTC para 3,125 BTC, mas isso não é novidade para o mundo dos criptos, pois é a quarta vez que o ativo passará por uma redução.

Ele acontece a cada quatro anos, ou a cada 210.000 blocos, até que todos os 21 milhões de bitcoins sejam minerados, o que deve ocorrer em 2140.

Halvings anteriores

Nos eventos anteriores, o cenário para o Bitcoin era:

  • 28 de novembro de 2012: redução de 50 para 25 BTC, a cotação da cripto era de US$ 12 à época;
  • 9 de julho de 2016: redução de 25 para 12,5 BTC, a cotação era de US$ 650 à época;
  • 11 de maio de 2020: último halving, redução de 12,5 para 6,25 BTC, a cotação já havia saltado para US$ 8.821,00.

A redução é esperada, pois é baseada em uma programação.

O evento foi idealizado pelo criador do Bitcoin, nome sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, para controlar a demanda e fazer com que a moeda operasse de forma semelhante a um ativo “da vida real”, sofrendo também com escassez.

Como o halving do Bitcoin afeta mineradores?

O halving faz com que os ganhos aos mineradores também sejam reduzidos pela metade, enquanto, por outro lado, os custos para as operações continuam os mesmos ou subam.

Além disso, é esperado que a dificuldade de mineração dos blocos aumente.

Unindo todos os fatores, é possível acreditar que a atividade começa a ficar insustentável para os atores, mas com a possibilidade de aumento na cotação do BTC, observada entre os halvings, é possível que mais mineradores continuem no mercado.

Desde a aprovação dos ETFs (fundos de índice) de Bitcoin à vista pela SEC dos Estados Unidos (EUA), em janeiro deste ano, a criptomoeda valorizou aproximadamente 50%.

Com Giovana Castro

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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