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Petrobras: Política de preços e petróleo sustentam avanço de 56% no lucro no 1º trimestre

08 maio 2018, 9:20 - atualizado em 08 maio 2018, 10:42
Segundo a estatal, o resultado foi impulsionado pelo aumento da cotação do Brent

A Petrobras (PETR3; PETR4) alcançou um lucro líquido de R$ 6,961 bilhões no primeiro trimestre de 2018, o que representa um crescimento de 56% na comparação com o visto um ano antes, revelou a estatal por meio de um comunicado enviado ao mercado na manhã desta terça-feira (8).

“Estamos cumprindo à risca o que prometemos no nosso plano de negócios anunciado em 2016 e o resultado do primeiro trimestre mostra que as escolhas têm sido acertadas e que o esforço tem valido a pena. Com este resultado, consolidamos a trajetória de recuperação da Petrobras”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Segundo a estatal, o resultado foi impulsionado pelo aumento da cotação do Brent, que resultou em maiores margens nas exportações de petróleo, e maior lucro com vendas de derivados, em consequência da política de preços implementada. A maior margem com volumes e comercialização de gás e a venda de ativos também teve o seu papel.

Isso fez com que a empresa decidisse pela distribuição de proventos aos acionistas já neste trimestre, o que sinaliza uma nova política de pagamento aos acionistas. Foi aprovada a antecipação de Juros sobre Capital Próprio, no valor de R$ 0,05 por ação, igualmente para preferenciais e ordinárias. Não se sabia se o pagamento seria igual ou diferente.

O fluxo de caixa livre permaneceu positivo pelo décimo segundo trimestre consecutivo, atingindo R$ 12,993 bilhões, 3% inferior ao primeiro trimestre do ano anterior, principalmente em função do pagamento da primeira parcela do acordo da Class Action e do prêmio para contratação de opções de venda para proteger o preço de parte da produção de óleo.

O Ebitda Ajustado, uma medida de lucro operacional, aumentou 2% em relação ao ano anterior, para R$ 25,669 bilhões, devido ao incremento das margens de vendas e a margem foi de 34%, queda de 3 pontos percentuais. Já a receita de vendas subiu 9% e ficou em R$ 74,461 bilhões.

“O resultado operacional veio mais forte do que o esperado pelo mercado, impactada pelo aumento da cotação do brent, que impulsionou margens do petróleo, melhor resultado de derivativos e queda expressiva das despesas operacionais”, aponta a Guide Investimentos, em relatório.

O endividamento, medido pela dívida líquida/EBITDA ajustado ficou em 3,52 vezes (sem o acordo da class action seria de 3,07). A meta é de 2,5 vezes ao final de 2018.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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