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Petrobras desconversa sobre controle de preços por tensões no Irã

03 jan 2020, 23:30 - atualizado em 03 jan 2020, 23:30
BR Distribuidora Petrobras
A estatal ainda ressaltou que, “de acordo com suas práticas de precificação vigentes”, não há periodicidade pré-definida para reajustes dos valores dos combustíveis nas refinarias (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A Petrobras (PETR3; PETR4) “seguirá acompanhando o mercado e decidirá oportunamente sobre os próximos ajustes nos preços” dos combustíveis, disse a empresa em comunicado nesta sexta-feira, após ataques dos Estados Unidos que mataram um comandante militar do Irã e impulsionaram os preços internacionais do petróleo. (Veja o documento abaixo)

As ações preferenciais da empresa caíram 0,81% e as ordinárias cederam 2,47% após terem segurado alta durante grande parte do pregão.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta sexta-feira que, caso continue a alta do petróleo, “com toda certeza” vai tomar uma providência.

A estatal ainda ressaltou que, “de acordo com suas práticas de precificação vigentes”, não há periodicidade pré-definida para reajustes dos valores dos combustíveis nas refinarias.

A posição é semelhante à tomada pela companhia em setembro do ano passado, quando ataques a instalações da Arábia Saudita geraram forte alta nas cotações do petróleo, mas a empresa preferiu aguardar por uma acomodação do mercado antes de realizar reajustes.

Nesta sexta-feira, o petróleo Brent, valor de referência internacional, fechou em alta de 3,6%, a 68,60 dólares por barril, após tocar máxima de 69,50 dólares na sessão, a maior cotação desde meados de setembro.

O salto foi provocado por uma escalada nas tensões no Oriente Médio depois que um ataque aéreo norte-americano em Bagdá matou o major-general iraniano Qassem Soleimani, levando o líder supremo da República Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, a jurar vingança.

Veja o documento:

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