O que ainda está barato na Bolsa? Veja as 6 ações negociadas em nível “pechincha”
Diante de diversos indicadores utilizados pelos investidores ao redor do mundo para avaliar a atratividade de investimento em ações, um particularmente chama a atenção pela sua peculiaridade quando aparece abaixo de 1: o P/VPA (preço da ação sobre o valor patrimonial da empresa).
Estas empresas negociadas com valor abaixo de 1 quando analisadas neste múltiplo, na verdade, mostram que o valor de mercado da companhia é inferior a seu valor patrimonial, o que pode parecer, no minimo, dicotômico.
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O indicador é largamente utilizado para comparar empresas dentro do setor bancário, pela constante atualização das estimativas do patrimônio, ao contrário de setores indústrias ou elétrico, por exemplo, que possuem maior dificuldade da reavaliação do patrimônio. Ou seja, se a empresa vender todos os seus ativos, ainda assim arrecadaria um valor acima ao de mercado.
Ativos intangíveis
Vale destacar também a dificuldade de mensuração de ativos intangíveis, presentes no valor da empresa, porém não auditadas no valor patrimonial, como valor da marca, reputação, história, entre outros.
Também empresas de tecnologia ficam supostamente alheias à análise, pela alta ocorrência de ativos intangíveis e pela natureza do setor de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) dificilmente proporcionar frutos de curto prazo.
Sexteto
De acordo com a equipe de análise do BTG Pactual (BPAC11), existem seis companhias cujo preço da ação estimado para 2019 sobre o valor patrimonial por ação (P/VPA) encontra-se abaixo da casa de 1. Coincidência ou não, todas as ações deste sexteto detêm recomendação de compra.
Os seis papeis são os seguintes: Cosan (CSAN3), com P/VPA de 0,8 vez estimado para 2019; Copel (CPLE6), mostrando relação P/VPA de 0,6 vez; Eneva (ENEV3), listando P/VPA de 0,9 vez; Usiminas (USIM5), apresentando múltiplo de 0,8 vez; Gerdau (GGBR4), com P/VPA de 0,9 vez; e Oi (OIBR4), relatando P/VPA estimado para final do ano de 0,3 vez.