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MRV tem lucro líquido de R$ 202 milhões no 3º trimestre, alta de 34,8%

07 nov 2017, 19:53 - atualizado em 07 nov 2017, 20:42

MRV

A MRV Engenharia, maior operadora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), lucrou R$ 202 milhões no terceiro trimestre de 2017, 34,8% mais do que o registrado no mesmo período de 2016, segundo balanço publicado nesta terça-feira, 7, pela companhia. O lucro foi impulsionado pelo ganho não recorrente de R$ 46,5 milhões registrado na linha de “outras receitas e despesas”, oriundo da capitalização da subsidiária Log Commercial Properties.

Na ocasião, a MRV fez um aporte ao preço de R$ 22,00 por ação, abaixo do valor patrimonial de R$ 35,18, e ainda aumentou sua participação no negócio. Sem considerar esse efeito, o lucro líquido da MRV no terceiro trimestre ficou em R$ 155,5 milhões, ainda assim 3,7% maior na comparação anual.

Essa melhora reflete a evolução contínua dos lançamento e vendas, com ganhos de escala e aumento de produtividade. A incorporadora também teve melhora na linha de equivalência patrimonial, que ficou negativa em R$ 12 milhões, ante um resultado negativo de R$ 15 milhões um ano antes.

A linha inclui os resultados de Log, Urbamais, Prime e MRL. Segundo a MRV, a reestruturação dos negócios da Prime, no Centro-Oeste, foi concluída. A subsidiária já apresenta margem bruta de 36,7%, ante 34,1% do grupo. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 273 milhões no terceiro trimestre, alta de 69,5% na comparação anual.

A margem Ebitda aumentou 7,2 pontos porcentuais, para 21,9%. A MRV também registrou uma receita líquida de R$ 1,245 bilhão, avanço de 13,6%. O faturamento foi recorde trimestral da companhia, sustentado pelo avanço das operações.

Conforme dados já divulgados, os lançamentos somaram R$ 1,413 bilhão em valor geral de vendas (VGV) entre julho e setembro, alta de 72,2% frente aos mesmos meses do ano passado. As vendas líquidas alcançaram R$ 1,281 bilhão, crescimento de 20,8%. A MRV fechou o terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 353 milhões, queda de 11,7% ante o segundo trimestre. No período, a alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) baixou de 7,2% para 6,1%.

(Por Circe Bonatelli)

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