Mirae Asset: CCR, Romi, MRV e Qualicorp entram em carteira de janeiro
A Mirae Asset divulgou nesta quinta-feira (2) a atualização da carteira recomendada para janeiro, com realização de importantes mudanças em sua composição. Os analistas optaram por realizar quatro trocas, dos dez ativos que fazem parte. Deixaram a lista BR Malls (BRML3), Cemig (CMIG4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Pão de Açúcar (PCAR4), dando espaço para os ingressos de CCR (CCRO3), Romi (ROMI3), MRV (MRVE3) e Qualicorp (QUAL3).
Em dezembro, as recomendações da Meta acumularam ganhos de 8,50%, superando assim o Ibovespa, que somou 6,85% no último mês do ano. O destaque positivo do período ficou para os papéis da Ultrapar (UGPA3), que saltaram 16,8%. Na ponta oposta, BRF (BRFS3) cedeu 3,8%.
Na carteira de dividendos, os ganhos foram de 7,2%, perdendo para o índice e referência da bolsa, que somou 9,9% no período. A maior alta ficou para Engie (EGIE3), com 12,3% e a menor alta para Qualicorp, em 0,8%.
Na de small caps, os ganhos foram de 11,8%, perdendo para o índice e referência da bolsa, que somou 12,7% no período. A maior alta ficou para Via Varejo (VVAR3), com 26,8% e a menor alta para Qualicorp, em 0,8%.
Para janeiro, os analistas apontam que em todo início de mês a agenda econômica ganha importância, pois serão divulgados vários dados de atividade em diferentes países, como dados de indústria, serviços, vendas no varejo e inflação.
Na segunda semana do mês saem os dados oficiais do mercado de trabalho nos EUA e o grande evento esperado para o mês será a assinatura oficial do acordo comercial entre EUA e China.
No mês passado só a sinalização de que houve entendimentos para o acordo já ajudou muito no desempenho do mercado acionário global. Eles esperam que com este acordo o pessimismo sobre a proximidade de uma recessão econômica global seja minimizada.
Para estas condições a equipe acredita que o rali do mercado acionário global iniciado em dezembro possa continuar em janeiro.
Por aqui aguardamos que os trabalhos relacionados às reformas sejam retomados com vigor, inclusive com desburocratização da máquina do governo, o que seria uma excelente indicação de avanços da aceleração da economia doméstica.
Composição:
Meta: BRF (BRFS3), CCR (CCRO3), Cogna (COGN3), Romi (ROMI3), Magazine Luiza (MGLU3), MRV (MRVE3), Petrobras (PETR4), Qualicorp (QUAL3), Ultrapar (UGPA3) e Vale (VALE3).
Dividendos: BB Seguridade (BBSE3), Engie (EGIE3), Itaú Unibanco (ITUB4), Itaúsa (ITSA4), Porto Seguro (PSSA3), Qualicorp (QUAL3), Sanepar (SAPR11), Taesa (TAEE11) e Transmissão Paulista (TRPL4).
Small Caps: Bradespar (BRAP4), CVC (CVCB3), Cyrela (CYRE3), Energias do Brasil (ENBR3), Yduqs (YDUQ3), Fleury (FLRY3), Qualicorp (QUAL3), Sanepar (SAPR11), Taesa (TAEE11) e Via Varejo (VVAR3).