Mirae Asset atualiza carteiras recomendadas para o mês de abril

Por Investing.com

A Mirae Asset divulgou nesta segunda-feira as atualizações de suas carteiras recomendadas para abril, sem realizar recomendação em seu portfólio principal, depois de registrar perdas de 2,2% em março, contra retração de 0,2% do Ibovespa no mesmo período. O destaque negativo ficou para CCR (CCRO3), com queda de 17,5% e o positivo para Petrobras (PETR4), com avanço de 3,7%.

Já na de Dividendos, a queda foi de 1,8%, contra também -1,8% do índice de referência, sendo que para abril trocou os ativos do ABC Brasil (ABCB4) pelos da AES Tietê (TIET11). Nas Small Caps, a carteira teve perdas de 2,6%, diante de -0,1% do índice de SmallCaps da B3, com o portfólio de abril contando com as entradas de Estácio e Gerdau (GGBR4) Met., para as saídas de CVC (CVCB3) e Marcopolo (POMO4).

Para este mês a corretora volta as atenções ao fluxo de divulgação de indicadores econômicos, que serão importantes para alimentar as expectativas sobre o comportamento da economia mundial em relação a perca de tração que temos observado nos últimos meses.

As negociações entre EUA e China devem continuar ao longo do período, mas como os temas envolvidos são extremamente estratégicos para os dois lados tendem a demorar a ter um resultado final. Assim, a cada novo indicador econômico vindo da China, Europa ou EUA, abaixo do esperado tende a aumentar a preocupação dos investidores sobre o tema. Em relação ao FED, com a sinalização de que não haverá novos aumentos de juros neste ano, as atenções ficaram com o comportamento da curva dos juros dos títulos de 10 anos.

O Brexit cada vez mais caminha para uma saída desorganizada do Reino Unido, o que deve causar estresse no mercado financeiro na Europa.

Aqui no Brasil, após um período de desencontros entre membros do governo e da Câmara, temos o ministro Paulo Guedes assumindo uma postura de pacificação e aproximação entre o executivo e legislativo, que deve garantir o andamento dos estudos da proposta da Reforma da Previdência e se isto ocorrer de forma rápida e não traumática, poderemos ter sinais de evolução do mercado acionário local e normalização do cambial e curva de juros de curto prazo.

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Carteira Meta: B3, Banco do Brasil (BBAS3), CCR, Cosan (CSAN3), Iochpe-Maxion (MYPK3), Petrobras, Randon (RAPT4), Rumo (RAIL3), Sanepar (SAPR11) e Usiminas (USIM5).

Carteira Dividendos: AES Tietê, ABC Brasil, Banrisul (BRSR6), CCR, Engie (EGIE3) Brasil, Itaúsa (ITSA4), Porto Seguro (PSSA3), Sanepar, TAESA (TAEE11), CTEEP (TRPL4) e Usiminas

Carteira Small Caps: Banrisul, Ecorodovias (ECOR3), Estácio Participações (ESTC3), Fleury (FLRY3), Gerdau Met., Ind. Romi (ROMI3), Maxion, , Sanepar, SulAmérica (SULA11) e CTEEP.