Economia

Ministério corrige dados de novembro e superávit acumulado no mês é de US$ 2,7 bilhões

28 nov 2019, 17:57 - atualizado em 28 nov 2019, 17:57
Importação Exportação Commodities
O ministério também esclareceu que técnicos da área estão monitorando possíveis alterações não usuais no mês de outubro (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Secretaria de Comércio Executivo do Ministério da Economia ajustou os dados contabilizados das exportações brasileiras no acumulado do mês de novembro, aumentando-o em 3,8 bilhões de dólares.

Pelas novas informações, o país exportou, nas quatro primeiras semanas deste mês, o equivalente a 13,5 bilhões de dólares, ante os 9,7 bilhões de dólares registrados anteriormente.

Em nota, o ministério afirmou apenas que “foram detectadas inconsistências relacionadas à transmissão e à recepção dos dados para processamento das estatísticas de comércio exterior”. Segundo a Pasta, a atualização dos dados é um procedimento normal, mas a alteração significativa em novembro “foi ocasionada por um evento não usual”.

Foram revisados os dados de exportação das quatro primeiras semanas do mês. De acordo com os novos números, no acumulado do mês a balança está superavitária em 2,7 bilhões de dólares.

Os dados anteriores apontavam um déficit de 1,099 bilhão de dólares, indicando que novembro encaminhava-se para fechar em território negativo, situação que não ocorria desde novembro de 2014, quando registrou-se déficit de 2,4 bilhões de dólares.

De acordo com os novos dados, o país acumula no ano um superávit comercial de 37,6 bilhões de dólares até a quarta semana de novembro.

O ministério também afirmou que técnicos da área ainda estão monitorando possíveis alterações não usuais em outubro. Naquele mês, a queda das exportações contribuiu para que o país registrasse o maior déficit em transações comerciais para o mês em cinco anos, de 7,9 bilhões de dólares.

Em nota, o Banco Central afirmou que “após a Secex corrigir seus dados de exportação, as estatísticas de balanço de pagamentos serão revisadas na publicação seguinte”. A autarquia informou, ainda, que a revisão dos dados da secretaria não afetará os números do fluxo cambial, que são apurados a partir dos contratos de câmbio, e não das exportações físicas.

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