Mesmo com lucro de R$ 41,5 milhões, Movida registra queda de mais de 3%
Na parte da manhã desta quarta-feira na bolsa paulista, as ações da Movida (MOVI3) operam com queda de 3,52% a R$ 16,45. A companhia informou que encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 41,5 milhões, o que representa crescimento de 4% ante os R$ 39,90 milhões de um ano atrás.
Entre abril e junho de 2019, a locadora teve receita líquida de R$ 956,2 milhões, alta de 56,8% ante os R$ 609,9 milhões do mesmo período do ano passado. Na abertura de 2019, o resultado das entradas líquidas foi de R$ 812,5 milhões.
Desta forma, o Ebitda chegou a R$ 154,9 milhões, alta de 31,0% em relação aos R$ 118,2 milhões registrados um ano antes, sendo que entre janeiro e março de 2019 foi de R$ 149,6. Com isso, a margem Ebitda sobre a receita total variou de 19,4% para 16,2% em 12 meses.
A Movida destaca que, no segundo trimestre superou a marca de R$1 bilhão de faturamento trimestral, com crescimento de 54% anual. A receita de serviços cresceu 21% e a venda de ativos expandiu 84% em relação ao 2T18.
A companhia atingiu um novo patamar com 106 mil carros na frota, sendo 71 mil carros em RAC e 35 mil em GTF – aproximadamente o dobro da frota desde o anúncio do IPO.
A equipe da Coinvalores destacou o crescimento da frota e da venda de veículos no período. O crescimento de 31% da frota total favoreceu o desempenho na área de aluguel de veículo e também em gestão e terceirização de serviços. Em seminovos, houve um novo recorde de volume, com 16 mil carros vendidos neste trimestre (contra 8 mil no 2T18). Com isso, o EBITDA avançou 30% e a margem foi 3 p.p. maior em um ano.