Economia

Mercado reduz projeções para PIB e IPCA deste ano; Ibovespa sobe

24 jun 2019, 13:20 - atualizado em 24 jun 2019, 15:21
Indústria
Em relação à inflação, a mediana das expectativas passou de 3,84% para 3,82% em 2019 e de 4,00% para 3,95% em 2020

Por Arena do Pavini

O mercado reduziu as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país) deste ano e para o IPCA do IBGE de 2019 e 2020. A mediana das projeções para o PIB deste ano passou de 0,93% para 0,87%, enquanto a do próximo ano permaneceu em 2,20%.

Em relação à inflação, a mediana das expectativas passou de 3,84% para 3,82% em 2019 e de 4,00% para 3,95% em 2020. As projeções para a taxa Selic permaneceram em 5,75% para o final deste ano e em 6,50% para o final de 2020.

Por fim, as medianas das expectativas para a taxa de câmbio no final deste ano e do próximo seguiram em R$ 3,80.

Perspectivas para os mercados

Segundo o Banco Fator, os investidores no Brasil vão acompanhar a tramitação da reforma de previdência na Câmara, cujo texto final deve ser entregue nesta quarta-feira pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) e poderá ser votado pela Comissão Especial. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), articula para tentar votar o texto também em plenário antes do recesso parlamentar.

Nesta semana: a ata da reunião do Copom e o IPCA-15 de junho serão divulgados na terça-feira, o Relatório Trimestral de Inflção (BCB) e a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quinta-feira (27).

Nesta segunda-feira, o Ibovespa deve seguir os incides das bolsas de Nova York e subir com a alta no preço do petróleo.

O Índice Bovespa estava em alta de 0,38% às 10h35, aos 102.397 pontos. Já os juros estão em ligeira alta, projetando 5,88% para o contrato de janeiro de 2021, 0,03 ponto percentual acima de sexta-feira. O dólar comercial está em queda de 0,4%, vendido a R$ 3,83.

Os índices das bolsas asiáticas encerraram o dia em alta. A valorização do preço do petróleo ajudou e investidores começam a precificar a expectativa de avanços nas negociações comerciais entre os EUA e a China com o encontro entre os líderes dos dois países no G20.

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O preço do petróleo registra fortes oscilações, pelo risco de queda da produção do Irã dado o conflito com os Estados Unidos. Hoje, autoridades iranianas acenaram com a possibilidade de uma trégua caso os EUA reduzam as sanções que o presidente americano Donaldo Trump promete impor. O Brent, negociado em Londres, está em queda de 1,3%.

A maior parte dos índices das bolsas na Europa opera em queda após a divulgação dos índices de confiança das empresas na Alemanha de junho, que atingiram o menor nível desde novembro de 2014.

Os futuros dos índices das bolsas de Nova York operam em alta e o dólar recua. Segundo o Banco Fator, Os investidores irão acompanhar a reunião do G20 e aguardar sinais sobre a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping no final de semana.

O destaque da agenda da semana será a divulgação do resultado final do PIB do primeiro trimestre dos EUA na quinta-feira.

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