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Você usa cigarros eletrônicos? Doença misteriosa gera demissões em fabricante

25 set 2019, 6:54 - atualizado em 25 set 2019, 8:05
Empresa emprega cerca de 3.900 pessoas, mais que o dobro do número de funcionários em dezembro (Imagem: David Paul Morris/Bloomberg)

A fabricante de cigarros eletrônicos enfrenta crescente escrutínio de autoridades estaduais e federais, após relatos de uma doença misteriosa relacionada ao vaping e uma proposta do governo Trump de vetar cigarros eletrônicos aromatizados.

A startup, com sede em São Francisco, vinha de um ritmo acelerado de contratações como parte dos planos de expansão global. Atualmente, a empresa emprega cerca de 3.900 pessoas, mais que o dobro do número de funcionários em dezembro.

A notícia sobre a reestruturação do quadro de funcionários foi divulgada anteriormente pelo Wall Street Journal

Em um esforço para evitar demissões, a Juul instruiu gerentes de algumas divisões a identificar postos estratégicos de modo que os funcionários fossem transferidos para novas vagas ou posições existentes. Na semana passada, a empresa já havia implementado um congelamento das contratações por 15 dias.

A Juul é avaliada em US$ 38 bilhões por investidores, incluindo o Altria Group, que investiu US$ 12,8 bilhões em dezembro passado para adquirir uma participação de 35%.

Como parte do acordo, os funcionários receberam um bônus de US$ 2 bilhões que foi dividido entre as 1.500 pessoas que estavam na folha de pagamento na época. O valor equivale a US$ 1,3 milhão por funcionário e deve ser pago em parcelas com base no tempo que a pessoa tem na empresa.

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