Internacional

Ganhos do mercado devem impulsionar PIB dos EUA, afrima Goldman Sachs

13 nov 2019, 9:20 - atualizado em 13 nov 2019, 9:20
Goldman prevê um aumento de 0,5 ponto percentual no crescimento dos EUA em 2020 como resultado dos juros mais baixos (Imagem: Bloomberg)

As condições financeiras dos Estados Unidos mostram um afrouxamento significativo este ano, preparando o terreno para uma surpresa positiva do crescimento da economia em 2020, segundo o Goldman Sachs.

A medida da empresa sobre o nível de liquidez sinaliza um impulso positivo para a economia, afirmou o banco em nota divulgada na terça-feira. Também fornece dados mostrando que analistas tipicamente subestimam o impacto desse tipo de mudança.

“Enquanto as autoridades do Federal Reserve e economistas se concentraram principalmente nos riscos negativos para o crescimento, nossas conclusões sugerem que o afrouxamento das condições financeiras fornece uma razão pela qual o crescimento pode surpreender também em 2020”, disse o economista do Goldman David Choi no relatório.

O Goldman descobriu que as previsões de consenso não refletem quase metade do impacto de uma mudança nas condições financeiras.

O Goldman prevê um aumento de 0,5 ponto percentual no crescimento dos EUA em 2020 como resultado dos juros mais baixos – o que se traduziria em uma expansão de 0,2 ponto percentual acima do consenso. A estimativa mediana atual para a expansão dos EUA em 2020 é de 1,8%, segundo pesquisa da Bloomberg.

Tal impulso poderia fortalecer a economia dos EUA diante do receio de que o atual ciclo de expansão, que já dura 11 anos, começa a perder fôlego. O Federal Reserve cortou as taxas de juros três vezes este ano.

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse no mês passado que a política monetária atual agora é “apropriada” para garantir um crescimento moderado da economia. O índice S&P 500 está perto de um nível recorde.

Powell comenta o cenário para a economia dos EUA, incluindo o mais recente impacto da disputa comercial do presidente Donald Trump com a China, nesta quarta-feira diante do Comitê Econômico Conjunto do Congresso. Na quinta-feira, o presidente do Fed fala no Comitê de Orçamento da Câmara.

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