Commodities

Futuros do minério de ferro registram queda na bolsa de Dalian

12 dez 2018, 8:25 - atualizado em 12 dez 2018, 8:30

 

ValePor Investing.com – A sessão desta quarta-feira foi marcada pela desvalorização dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias de Dalian, na China. O ativo de maior volume financeiro, para o mês de maio do ano quem, registrou no dia perdas de 0,42%, ou 2,00 iuanes, fechando assim a 474,00 iuanes para cada tonelada da commodity.

Por outro lado, em Xangai, a jornada foi marcada por ganhos para os papéis do vergalhão de aço, transacionados na bolsa local de mercadorias. O contrato de maior liquidez, para o mês de maio de 2019, registrou avanço de 11 iuanes, para um total de 3.317 iuanes por tonelada. Já o segundo mais negociado, para janeiro, teve perdas de 15 iuaens, para 3.631 iuanes por tonelada.

Os índices acionários da China fecharam ligeiramente em alta nesta quarta-feira diante do alívio das tensões comerciais com os Estados Unidos e as esperanças de um pacote de estímulo doméstico, em meio ao segundo dia de atividade fraca no mercado com os investidores cautelosos antes do fim do ano.

Os investidores estão com uma esperança elevada de que o governo ajude o setor como parte de um pacote de estímulo mais amplo para a economia, disse Zhang Gang, analista da Central Securities.

“Não é o ideal, e o espaço para estimular através do mercado imobiliário está diminuindo à medida que os preços das moradias aumentam”, disse ele. “Mas se você não conseguir encontrar uma maneira rápida e eficiente para impulsionar a economia, então pressionar pelo crescimento nos setores de infraestrutura e imobiliário é uma saída óbvia”.

Em uma entrevista à Reuters, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as negociações estão acontecendo com Pequim por telefone e que ele não vai aumentar as tarifas sobre as importações chinesas até ter certeza sobre um acordo.

Os comentários foram feitos depois que autoridades chinesas e norte-americanas conversaram ao telefone para elaborar um cronograma e um roteiro para as negociações comerciais entre os dois países. Neste mês, os dois lados concordaram em não adicionar tarifas por 90 dias.

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