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Fórum Nordeste discute RenovaBio, venda direta de etanol e importações do produto dos EUA

16 set 2019, 9:47 - atualizado em 16 set 2019, 9:59
Etanol
Usinas nordestinas desenrolam pauta de temas importantes durante evento em Recife (Imagem: Paulo Fridman/ Bloomberg)

O Fórum Nordeste se desenrola nesta segunda-feira (16), em Recife, com uma agenda mais recheada que na última edição, em 2017. E também com temas mais desafiadores para o setor de açúcar e etanol da região.

As principais lideranças dos produtores, que têm em Pernambuco e Alagoas os principais produtores, vão destacar o RenovaBio, às portas de começar oficialmente, em janeiro, e as oportunidades que se abrirão para as unidades produtivas tendo em conta os ganhos produtivos esperados.

No evento não se deixará também de defender também a venda direta de etanol, com o Nordeste sendo o principal defensor, junto ao governo, Agência Nacional de Petróleo e Gás e ao setor como um todo, quando se opôs às Indústrias do Centro-Sul. O projeto já foi aprovado e só falta o governo federal fazer as adequações tributárias ou a Câmara aprovar decreto legislativo (já aprovado no Senado), para ter exigência de cumpra-se.

Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar PE, e anfitrião, junto com o Grupo EQM, proprietário de duas usinas no estado, também avalia que a discussão sobre a recente medida que liberou mais entrada de etanol importado dos Estados Unidos, livre de taxa, ganhará mais peso.

Pouco os produtores locais – onde fica mais de 90% do biocombustível importado – poderão fazer para que se mude a situação, mas ao menos o Fórum poderá dar mais pressão para que o governo exija o quanto antes a contrapartida americana para aumento da cota de açúcar, livre de impostos, naquele mercado.

Essa decisão do governo também deverá ser votada em regime de urgência na Câmara, depois que o Sindaçúcar e outras entidades da região, conseguiram assinaturas de deputados favoráveis à sua revisão.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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