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Fintechs apostam em público jovem para crescer

28 jun 2019, 19:07 - atualizado em 28 jun 2019, 19:12
A tecnologia, a segurança e a comodidade são apontados como os principais diferenciais das fintechs (Imagem: Media Commons)

As fintechs têm despontado com grande força no mercado. De acordo com um relatório do  Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o surgimento de novos bancos digitais cresceu 66% entre 2017 e 2018. Ainda segundo o estudo, o Brasil já é o país com o maior número de fintechs entre os 18 países analisados.

A tecnologia, a segurança e a comodidade são apontados como os principais diferenciais desses novos empreendimentos. Pensando nisso, as fintechs vêm apostando cada vez mais no público que é geralmente esquecido pelos bancos tradicionais: os jovens.

Uma pesquisa criada pela empresa Catarino Brasileira, especializada em marketing e relacionamento para o setor financeiro, ouviu 1.004 brasileiros para descobrir o perfil dos usuários dos bancos digitais. O levantamento demonstrou que 59% dos usuários têm até 29 anos, enquanto 35% dessa mesma faixa etária usam os bancos tradicionais.

Segundo especialistas, os jovens normalmente não conseguem poupar dinheiro ou até mesmo comprovar uma renda para conseguir aprovação em um empréstimo e, dessa forma, apostam  na facilidade dos bancos digitais. Além disso, é possível realizar todas as operações pelo celular, sem a necessidade de ir até uma agência física tradicional.

Rogério Cardozo, CEO da fintech Simplic, que oferece microcréditos para trabalhadores informais, negativados e outros perfis não aceitos pelos bancos tradicionais, explica que o banco digital aposta nos jovens ao oferecer atendimento personalizado pelo telefone, chat ou até mesmo pelas redes sociais.

De acordo com estudo da empresa, 40% dos jovens entre 25 e 34 anos conseguiram crédito em 2018.

“Nossa ideia é facilitar a aprovação do crédito de um jeito inovador e seguro para clientes que não conseguem empréstimo em instituições financeiras baseadas em análises de crédito convencionais”, conclui Cardozo.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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