Economia

Exclusivo: É semana que vem ou não votamos mais nada, diz Roberto Jefferson

06 dez 2017, 22:08 - atualizado em 06 dez 2017, 22:14

O recado do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, é taxativo: a reforma da Previdência precisa ser votada na Câmara na semana que vem. “O debate já está ocorrendo hoje.”

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“É fundamental votar na semana que vem para que o Brasil acorde com um novo momento e aí o investimento volte, o mercado se aqueça e o PIB retome o crescimento, assim como as vagas de trabalho”, afirma o ex-deputado ao Money Times em entrevista, por telefone, antes de participar de jantar com Michel Temer, deputados e líderes partidários nesta quarta-feira (6).

Jefferson, que denunciou o escândalo do mensalão em 2005, tem consciência do cronograma curto até o recesso e além: “Se nós não votarmos agora a reforma da Previdência, ela só haverá de ser votada depois do Carnaval, em março. E, em março, não vota mais nada. Será o ano perdido do Brasil”, avalia.

Ciente da urgência da pauta, “que cria a regra fundamental para a sobrevivência da Previdência Social”, nas palavras do presidente da sigla, o PTB foi o primeiro partido da base aliada do governo a fechar questão a favor do projeto. Também nesta quarta-feira a executiva nacional do PMDB decidiu fechar questão em prol da matéria.

No caso do PTB, a deslealdade sofrerá sanções. “Eu não darei cheque do fundo público eleitoral a quem votar contra o partido”, diz Jefferson. “Até porque quem é populista sobe em um caminhão na feira com um megafone, faz o discurso ‘votei contra a reforma da Previdência’, e não precisa aparecer na televisão, nem de dinheiro para a eleição”, acrescenta, ressalvando que não vai expulsar ninguém.

Questionado sobre a expectativa dos votos na Casa, o presidente do PTB crava: “Eu creio, com sinceridade, que todo mundo vai votar (…) Penso que fecha com 340 votos a reforma. Estamos conversando, penso que vamos chegar a 340 votos.”

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