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Embraer vê demanda de 10.550 jatos comerciais de até 150 assentos em 20 anos

15 jul 2018, 17:21 - atualizado em 15 jul 2018, 18:05

A Embraer (EMBR3) avalia que o mercado de aeronaves comerciais com até 150 assentos irá demandar até 10.550 unidades nos próximos 20 anos, estima a empresa em um estudo sobre as perspectivas entre 2018 e 2037 divulgado neste domingo (15). A fabricante brasileira calcula um valor de US$ 600 bilhões para todo o mercado em uma frota que saltaria de nove mil aviões para 16 mil. Cerca de 65% da demanda será atendida por novas unidades.

Veja a projeção da Embraer para o mercado até 2037

“O desempenho passado não é garantia de resultados no futuro. Apesar do crescimento da indústria ter superado todas as expectativas nos últimos anos, estamos nos preparando para um período de aumento de custos, com contínua pressão por aumento da rentabilidade. Os lucros estão caindo e os ganhos desaparecendo com o aumento de custos”, disse John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial.

A avaliação revela que o desempenho econômico da indústria de transporte aéreo vai depender principalmente de como aumentarão os custos e até que ponto a indústria sustentará um ambiente de receita vigorosa. Neste sentido, as aeronaves de até 150 assentos estão mais bem posicionadas para combinar eficiência de custo com maior receita unitária.

A Embraer explica que a nova linha de produtos do segmento desafia o “paradigma” de que aeronaves menores necessariamente têm custo por assento maior, aproximando a eficiência operacional por assento de grandes aeronaves de corredor único, com um custo por viagem aproximadamente 20% menor.

Segundo a brasileira, os E-Jets E2 são a família de aeronaves de corredor único mais eficiente da atualidade e estão posicionados para consolidar a Embraer como líder de mercado neste segmento e maximizar a lucratividade de companhias aéreas e empresas de leasing.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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