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Embraer perde R$ 40 milhões no 1º trimestre, mas foco está na Boeing

27 abr 2018, 11:02 - atualizado em 27 abr 2018, 11:02
Para o BTG, o acordo com a Embraer ainda não foi totalmente precificado

A Embraer (EMBR3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 40 milhões no 1º trimestre de 2018, o que foi visto como um resultado fraco pelo mercado, que continua de olho na fusão com a Boeing. Um ano antes, a fabricante de aviões tinha alcançado um lucro líquido de R$ 168,5 milhões.

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A receita líquida, apesar do menor número de entregas, permaneceu estável em relação ao ano anterior e ficou em R$ 3,227 bilhões. O resultado operacional (EBIT) e a margem operacional foram de R$ 88,1 milhões e 2,7%, respectivamente, e apresentaram queda em relação aos R$ 126,6 milhões e os 3,9% reportados até março de 2017.

“Os números mais fracos, no entanto, já eram esperados, especialmente após a divulgação da prévia operacional. A companhia se encontra em fase de transição no segmento comercial, com a entrega do primeiro E190 de segunda geração agora em 2018”, explica a Coinvalores. Os papéis da Embraer iniciaram esta sexta-feira em queda de 1%, a R$ 22,95.

Boeing

Sobre a Boeing, a brasileira disse que as duas ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação, que poderão incluir a criação de outras sociedades com participação conjunta na aviação comercial, deixando por outro lado separadas aquelas vinculadas à área de defesa e, possivelmente, também a área de aviação executiva, que permaneceriam exclusivamente com a Embraer.

Em relatório publicado após o balanço, o BTG Pactual reafirmou a sua recomendação de compra e reiterou que é crescente a probabilidade de um acordo transformador e muito positivo, que ainda não está totalmente precificada nas ações.

“Reiteramos que uma parceria entre as duas empresas poderia ser altamente agregativa, na forma de: (1) melhores capacidades comerciais; (2) valor superior para os clientes, com um portfólio sinérgico de produtos e uma rede de assistência mais eficiente; (3) grandes economias no lado da cadeia de suprimentos, com custos caindo acentuadamente; (4) despesas gerais; e (5) menor custo de capital”, ressaltam os analistas Renato Mimica  e Samuel Alves.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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