Economia

De olho na Selic e na confiança do consumidor? Veja as projeções do UBS

17 jun 2019, 9:31 - atualizado em 17 jun 2019, 9:31
UBS acredita em inércia na política monetária nesta reunião (Imagem: Pixabay)

O UBS publicou relatório sobre a América Latina, destacando a confiança do consumidor no Brasil e a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nesta semana.

A equipe de análise da instituição suíça, composta pelos economistas Rafael de La Fuente, Tony Volpon e Fabio Ramos, acredita que a confiança do consumidor deverá mostrar leve queda de 0,6% na base mensal de comparação.

Cortar a Selic é o que resta agora

“Índices de confiança terminaram 2018 indicando perspectiva melhor após a temporada de volátil das eleições. No entanto, a situação se deteriorou desde janeiro, devido à ruptura da produção de minério de ferro, a incerteza em relação ao timing e ao tamanho das reformas macroeconômicas no Brasil e ao agravamento das ambiente de crescimento global”, afirma o UBS.

O banco destaca que todos estes fatores significam deterioração das condições financeiras domésticas, resultando em performance inferior do mercado acionário, menor PIB (Produto Interno Bruto) de curto prazo e perspectiva mais pessimista de crescimento.

A expectativa do UBS para o nível de produto de 2019 é de 1%. Já para 2020, as projeções são de alta de 2,2%.

Copom em foco

Em relação a Selic, o UBS vê inércia. “Esperamos que o Banco Central do Brasil permaneça com a política monetária inalterada, com a Selic em 6,5% ao ano”, dizem os economistas.

Por fim, a instituição suíça destaca que a situação econômica atual está melhor do que há 12 ou 24 meses e que a expectativa de inflação está inferior. “A meta para inflação deverá cair de 4,25% nesse ano para se encerrar em 4% em 2020, 3,75% em 2021 e possivelmente 3,5% para 2022”, completa o UBS.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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