Comprar ou vender?

CSN decepciona mercado e analistas projetam queda das ações

24 out 2019, 0:21 - atualizado em 24 out 2019, 0:29
CSN
A siderúrgica apresentou um prejuízo líquido de R$ 871 milhões, revertendo o lucro de R$ 752 milhões (Imagem: Facebook da CSN)

O balanço da CSN (CSNA3) no terceiro trimestre de 2019 foi considerado frustrante pelos analistas do mercado financeiro, revelam relatórios enviados a clientes nesta quarta-feira (23) após a publicação do documento.

A siderúrgica apresentou um prejuízo líquido de R$ 871 milhões, revertendo o lucro de R$ 752 milhões registrado no mesmo período de 2018.

Além disso, a CSN cortou em aproximadamente 12% a sua projeção para o resultado operacional em 2019. De acordo com o documento, a projeção visa um Ebitda ajustado de R$ 7,5 bilhões.

O Money Times coletou as opiniões de quatro analistas do mercado, confira:

O BTG Pactual avaliou os números como “desapontantes por vários ângulos”, mesmo com as expectativas já baixas. Sem estimativas de melhora em vista, o banco optou por rebaixar a recomendação de compra para venda. O preço-alvo foi cortado de R$ 21 para R$15.

Segundo a XP Investimentos, os principais fatores que motivaram a perda trimestral foram os volumes mais fracos de aço tanto no mercado doméstico quanto no internacional

Para o Credit Suisse, o balanço foi, no geral, fraco e que deve motivar uma reação negativa no pregão de quinta-feira (24). A recomendação neutra foi mantida e o preço-alvo de R$ 14,50 reiterado.

“Acreditamos que os resultados abaixo da expectativa, a revisão descendente das projeções e o aumento da alavancagem possam pesar sobre as ações”, indicaram os analistas Conrado Vegner e Gustavo Sadka do banco Safra. A recomendação é de compra (outperform – desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 18,80.

Segundo a XP Investimentos, os principais fatores que motivaram a perda trimestral foram os volumes mais fracos de aço tanto no mercado doméstico quanto no internacional, enquanto os resultados da mineração vieram em linha com as estimativas.  A recomendação de manutenção foi mantida.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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