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Compra de ativos da Brookfield é estratégica para Suzano, aponta Guide

27 set 2019, 15:04 - atualizado em 27 set 2019, 15:09
“Com a compra da Fibria, a Suzano voltou a reavaliar retomar esses ativos florestais”, explicou a corretora

A aquisição de florestas prontas é estratégica para a Suzano (SUZB3) e outras empresas de papel e celulose, disse a Guide Investimentos, pois garante matéria-prima e reduz o tempo de plantio do zero.

A gestora canadense Brookfield colocou à venda uma área florestal de 210 mil hectares, avaliada entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões, localizadas em São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

A Suzano é uma das empresas interessadas pelas florestas, bem como os fundos de pensão canadense PSP e British Columbia Investment Management Corporation e o BTG Pactual.

A área florestal pertencia à Fibria (FIBR3), que a vendeu em 2013 para uma empresa chamada Parkia, na qual Brookfield detém o controle.

“Com a compra da Fibria, a Suzano voltou a reavaliar retomar esses ativos florestais”, explicou a corretora, que segue otimista com a companhia quanto à expectativa de recuperação do ciclo nos preços da celulose no médio prazo, que deve se manter ao longo do 2020; à conclusão do ramp up do projeto de tissue, que deve contribuir para impulsionar o volume de produção de papéis e impulsionar margens; e às sinergias.

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