Petrobras cai quase 5% e leva Ibovespa abaixo dos 85 mil pontos
O Ibovespa fechou em queda de 1,30% nesta quinta-feira (15), aos 84.928 pontos, sucumbindo à desvalorização expressiva das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) depois da divulgação dos resultados trimestrais. No mercado de câmbio, o dólar avançou 0,90%, para R$ 3,2905 na venda.
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No exterior, o noticiário corporativo sustentou as bolsas europeias no positivo, com os índices de Frankfurt e Paris subindo 0,88% e 0,65%, respectivamente. Mas a preocupação de investidores quanto a retaliações tarifárias de outros países aos Estados Unidos em uma “guerra comercial” seguiu pesando sobre Wall Street: o S&P 500 caiu 0,08% e o Nasdaq perdeu 0,20%.
Voltando à B3, nem mesmo a alta nos preços do petróleo em Nova York evitou o pregão negativo das ações da Petrobras. Os papéis preferenciais recuaram 4,33% a R$ 21,41 e os ordinários encerraram em baixa de 2,03% a R$ 23,13.
A estatal petrolífera apresentou prejuízo líquido de R$ 5,477 bilhões no quarto trimestre de 2017, ante lucro de R$ 2,510 bilhões registrado em igual intervalo de 2016.
O BB Investimentos cortou a recomendação para as ações da Petrobras de outperform (desempenho acima da média do mercado), o equivalente à compra, para market perform (desempenho em linha com a média do mercado), mas elevou o preço-alvo de R$ 18,70 para R$ 23,50 com o objetivo para dezembro de 2018.
O tombo da Petrobras a colocou na segunda colocação dentre as maiores perdas do dia no Índice Bovespa. A maior queda foi dos papéis de Marfrig (MRFG3): -5,66% a R$ 5,67. Segundo avaliação do Itaú BBA, a empresa de alimentos pode deixar o Ibovespa na nova composição do índice, cuja primeira prévia será conhecida no próximo dia 2 de abril.