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Petrobras tem prejuízo de R$ 446 milhões em 2017

15 mar 2018, 8:45 - atualizado em 15 mar 2018, 9:14

A Petrobras (PETR3; PETR4) apresentou um prejuízo líquido de R$ 5,477 bilhões  no quarto trimestre de 2017, em comparação com o lucro de R$ 2,510 atingido um ano antes. Já em 2017, o resultado foi negativo em R$ 446 milhões, contra baixa de R$ 14,824 bilhões de 2016. Excluindo o acordo da Class Action nos EUA, de R$ 11,198 bilhões, a estatal apresentaria lucro líquido de R$ 7,089 bilhões.

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“Estamos numa trajetória consistente de recuperação, seguindo à risca o que nos propusemos no nosso plano de negócios. Os maiores impactos no balanço de 2017 refletem despesas não recorrentes que reduziram incertezas e riscos em relação ao futuro da companhia”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

A geração de caixa medida pelo Ebitda ficou em R$ 12,986 bilhões no trimestre, um corte de 47,6% na comparação com o período do ano anterior. Já em 2017 o resultado veio em R$ 76,557 bilhões , queda de 14%. Excluindo-se o acordo com os acionistas, a companhia apresentaria Ebitda de R$ 87,755 bilhões.

A receita com vendas no 4º trimestre, por sua vez, esteve 8,5% maior baixa do que a vista um ano antes, para R$ 76,512 bilhões. Em 2017, a receita acumulou um valor de R$ 283,695 bilhões, praticamente o mesmo nível de um ano antes.

O endividamento líquido atingiu R$ 280, 752 bilhões, representando uma redução de 11% em relação a 2016. Além disso, a gestão da dívida possibilitou o aumento do prazo médio de 7,46 anos para 8,62 anos, simultaneamente à redução da taxa média de 6,2% a.a. para 6,1% a.a.

Expectativas

O Credit Suisse esperava um lucro líquido de R$ 449 milhões no acumulado do ano. O Itaú BBA estimava, no trimestre, um número de R$ 180 milhões. Para o Ebitda, o CS projetava para o período entre outubro e dezembro um valor de R$ 24,5 bilhões. No mesmo intervalo, o BBA previa R$ 25,7 bilhões.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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