Comprar ou vender?

5 ângulos, 11 empresas: veja quem é a favorita no varejo do Credit Suisse

19 fev 2019, 11:23 - atualizado em 19 fev 2019, 11:41

Em início de cobertura, o Credit Suisse divulgou relatório sobre o varejo brasileiro, no qual lista suas preferências no setor, analisando como cada uma das onze empresas cobertas se posiciona por cinco diferentes ângulos.

O maior projeto de Felipe Miranda > Inscreva-se agora

Inicialmente, os analistas apontam cinco motivos para “ser bullish no varejo brasileiro”: (i) redução da alavancagem do consumidor para 20%, “mesmo nível saudável de 2011”; (ii) tendência de melhora no mercado de trabalho, diante da expectativa de queda da taxa de desemprego para abaixo de 11% em 2019; (iii) confianças do consumidor e da indústria em níveis mais altos desde 2013, com perspectiva de alta posterior; (iv) projeção de aumento do volume de empréstimos em 2019 e 2020 e; (v) projeção de permanência da Selic em patamar baixo.

“Estes fatores fundamentam perspectiva de crescimento de 3% do PIB em 2019”, disparam o banco suíço. “Nosso objetivo é possibilitar aos investidores olhar teses de investimentos por diferentes lentes, extrapolando a visão única do valuation”, diz o Credit Suisse, mostrando a metodologia de radar utilizada, com cinco pontos.

Cinco ângulos

Os cinco ângulos diferentes, neste contexto, são: (i) alavancagem na história de recuperação do Brasil; (ii) ações “growth”; (iii) catalisadores de curto prazo; (iv) atratividade das métricas financeiras e; (v) potencial de valorização com base no modelo de desconto de fluxo de caixa.

Em relação ao primeiro ângulo, o Credit Suisse ressalta a visão top-down, na qual nomes com beta levado e exposição doméstica são os favoritos. “Ações mais líquidas são preferidas àquelas com menor liquidez”, apontam.

Já em relação ao segundo ponto, os analistas avaliam o crescimento como fator principal até 2021.

No tocante aos terceiro e quarto, o banco aponta fatores de curto prazo e métricas financeiras, como alavancagem, múltiplos PEG (preço/taxa de crescimento dos lucros, na tradução literal) e ROIC (retornos sobre capital investido, em português).

Por fim, o último ponto de análise é avaliar o valor intrínseco de cada companhia.

Confira abaixo a metodologia de radar do Credit Suisse e tabela de projeções:

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
Linkedin Instagram
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
Linkedin Instagram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.