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Hering fecha em queda de 12% e lidera perdas do Ibovespa após divulgação de prévia trimestral

21 jan 2020, 18:40 - atualizado em 21 jan 2020, 18:51
Hering
O quarto trimestre da companhia foi marcado por desempenho positivo das vendas em outubro e novembro (Imagem: Facebook/Hering)

As ações da Hering (HGTX3) fecharam com forte queda, liderando a ponta negativa do Ibovespa.

Na tarde de ontem, a companhia divulgou queda de 5,2% no faturamento bruto do quarto trimestre sobre o mesmo período de 2018, a R$ 502,9 milhões, impactada por “ressaca” acima da esperada nas vendas após a Black Friday.

Assim, as perdas somaram 12,59% a R$ 27.42.

Em relatório enviado a clientes, o BTG Pactual destaca que após publicar números melhores no 3T19, o desempenho de vendas no quarto trimestre foi abaixo das estimativas do banco.

Os analistas destacam que, apesar do recente baixo desempenho (com HGTX em queda de 9% no mês passado), uma avaliação relativamente atraente em comparação com a mediana dos varejistas e a melhor perspectiva de cima para baixo para 2020, é esperada uma reação negativa aos números operacionais relatados.

A companhia que vinha registrando alta nas vendas mesmas lojas nos últimos sete trimestres, teve queda de 4% no quesito nos três últimos meses do ano passado.

“O quarto trimestre foi marcado por desempenho positivo das vendas em outubro e novembro…Esta performance positiva influenciou o desempenho aquém do esperado no mês de dezembro”, afirmou a Cia Hering em relatório operacional.

“A ressaca de vendas após a Black Friday já era esperada em razão da antecipação de parte das compras, entretanto este movimento se estendeu mesmo após a segunda quinzena de dezembro”, afirmou a empresa, citando que 60% das vendas do quarto trimestre costumam ocorrer em dezembro.

As vendas da marca Hering recuaram 5% no período, para 382,5 milhões de reais, enquanto o faturamento da PUC caiu 32,7%. Hering Kids e Dzarm tiveram crescimentos de 0,7% e 7,1%.

As vendas de lojas próprias da empresa recuaram 1,9% no período, “apesar de aumento de fluxo nas lojas”. Já as vendas para franquias recuaram 5,2%, com fechamento líquido de 13 lojas nos últimos 12 meses. No canal multimarcas, a queda nas vendas foi de 13% “devido ao menor número de clientes”.

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