Criptomoedas

China não baniu as bolsas de criptomoedas

25 nov 2019, 17:00 - atualizado em 25 nov 2019, 17:00
Há muitos rumores sobre as ações de repressão das autoridades reguladoras chinesas quanto às criptomoedas (Imagem: Reuters)

Segundo as informações, publicadas dia 24 pela Reuters, as autoridades do PBOC de Xangai, uma região considerada o principal centro comercial e financeiro da China e que vem notando o reaquecimento das transações em criptomoedas, ICO e operações com Security Tokens, decidiram tomar medidas mais fortes para “fortalecer a regulamentação e o controle, reduzir o comércio de criptomoedas”. Leia mais aqui.

Tal medida serviu de avalanche e efeito em cadeia em toda comunidade internacional de criptoativos e deixou todo o mercado em polvorosa com a possibilidade das operações com criptoativos serem não somente proibidas, o que já são desde 2017, mas finalmente banidas da China. Os rumores se fortaleceram, depois do artigo publicado pelo The Block sobre um suposto escritório da Binance fechado em Xangai. O que foi rápido e peremptoriamente negado por CZ, CEO da Binance em seguida à publicação. Leia mais aqui.

CZ nesta manhã se posicionou mais vez sobre os rumores, devido à reportagem veiculada em tv chinesa sobre o tal escritório fechado, publicado por Dovey Wan. CZ alega que ele tem informações que bolsas menores em funcionamento na China possuem setores responsáveis para criarem notícias falsas para causar pânico entre os investidores, o que é chamado de FUD (Fear, Uncertainty and Doubt – medo, incerteza e dúvida).

Dovey Wan, articulista da Coindesk e fundadora do fundo de investimento Primitive Crypto, também se posicionou em seu Twitter sobre o tema.

Dovey prosseguiu e mostrou fontes que mostram que o escritório não poderia ser da Binance.

De acordo com a CCTV as ações de repressão contra as empresas ligadas às criptomoedas na China foram todas ligadas à empresas ligadas à marketing multinível e esquemas Ponzi. Sendo a BISS o principal alvo das ações de repressões. Conforme publicado aqui pela CCTV.

Aaryn Ling, relações públicas da BTCC, uma das maiores bolsas de criptoativos da China e pertencente a Bobby Lee, irmão da Charlie Lee, fundador da Litecoin, em conversa com esse portal, confirmou que as operações na China seguem sem nenhum problema. A proibição recai somente sobre projetos que tentam usar as criptomoedas como meios de pagamento e moeda corrente.

 

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