CEO do Twitter anuncia que irá se mudar para a África para impulsionar as criptomoedas
Depois de fazer uma turnê por Nigéria, Gana e Etiópia, Jack Dorsey, co-fundador e atual CEO do Twitter, informou que em 2020 ele se mudará para a África. Em uma mensagem divulgada na quarta-feira passada, o executivo da rede social disse que o continente definirá o futuro, especialmente do Bitcoin.
Sad to be leaving the continent…for now. Africa will define the future (especially the bitcoin one!). Not sure where yet, but I’ll be living here for 3-6 months mid 2020. Grateful I was able to experience a small part. ? pic.twitter.com/9VqgbhCXWd
— jack ??? (@jack) November 27, 2019
Dorsey esteve durante o mês de novembro em território africano, onde realizou reuniões com várias comunidades entusiásticas de Bitcoin e empreendedores de tecnologia. As reuniões começaram no dia 7 de novembro na Nigéria e continuaram no dia 11 no Gana até terminar na quarta-feira 27 na Etiópia.
Como reportamos aqui, o Banco Central de Gana, pretende lançar sua própria criptomoeda. A informação foi dada pelo economista Ernerst Addison, governador do Banco Central ganês, durante a 23º Conferência Nacional Bancária. Leia mais aqui.
A África possui a maior população desbancarizada do mundo e as soluções baseadas em criptomoedas têm sido adotadas com muito entusiasmo pelos africanos em geral.
O que se observa nos países africanos onde há exchanges é que, embora o preço do bitcoin em toda a África seja mais alto do que nas bolsas internacionais, ele tende a ser mais baixo nos mercados em que há mais liquidez e mais nos mercados em que há menos liquidez. Na África do Sul, onde o volume de bitcoin comercializado é alto, é cerca de 5% maior do que em outras bolsas internacionais, mas em lugares como Nigéria e Angola, onde o volume de bitcoin que é negociado lá é baixo, o preço do bitcoin também é baixo. Apresentando-se até 100% maior que nas praças desenvolvidas no restante do mundo.
O site Coinmill que faz conversões e cotação das moedas para o Bitcoin e vice e versa, afirma que em Angola foram negociados 20 BTC em setembro. Com dados do Cryptowatch e informações da maior bolsa da África, a Kubitx.
Como apresentado no gráfico acima, a Nigéria representa 68,4% de todo o Bitcoin negociado na África.
Muitos países africanos apresentam volumes maiores que toda a América Latina em um único dia. Dia de referência: 28/09.
África do Sul | 106 BTC |
Tanzânia | 6 BTC |
Nigéria | 424 BTC |
Marrocos | 8 BTC |
Kenya | 56 BTC |
Angola | 20 BTC |