Campos Neto defende Cadastro Positivo e mudança no compulsório; bancos sobem

Por Investing.com – Em sabatina realizada nesta terça-feira no Senado Federal, o presidente do Banco Central indicado por Jair Bolsonaro, Roberto Campos Neto defendeu a lei do Cadastro Positivo e a redução dos empréstimos compulsórios dos bancos, como forma de estimular a redução dos juros. Com isso, as ações dos bancos intensificam os ganhos.

O Bradesco (BBDC4) registra ganhos de 0,70% a R$ 44,46, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) tem valorização de 0,53% a R$ 36,29, com Banco do Brasil (BBAS3) somando 0,52% a R$ 52,49. Já o Santander (SANB11) sobe 0,21% a R$ 47,77.

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Campos Neto afirmou que há espaço para “remodelar mais” o compulsório, num trabalho a longo prazo, mas destacou que as mudanças nessa frente não terão impacto tão grande para redução do spread bancário no país.

Ao participar de sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, ele também afirmou que o crescimento da economia deverá ser melhor neste ano e que as reformas são fundamentais para tanto.

No dia 20, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que faz com a adesão das pessoas ao chamado cadastro positivo seja automática e não voluntária, como é atualmente. O texto segue para votação no Senado e, depois, irá para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

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Segundo a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), o cadastro positivo deve reduzir o spread bancário, porque permite que os provedores de crédito definam melhor o risco de cada tomador, reduzindo a inadimplência.

O cadastro positivo usa informações históricas de crédito. As informações são sintetizadas em uma nota de crédito, que é disponibilizada a bancos, financeiras e ao comércio, para definir limites de crédito ou de venda para cada cliente e a taxa de juros a ser cobrada.