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Bradesco, Cielo e Visa fazem parceria para pagamento parcial no cartão de crédito

12 nov 2019, 18:03 - atualizado em 12 nov 2019, 18:03
Segundo os parceiros no negócio, o objetivo é evitar que portadores de cartões desistam de uma compra nos casos em que o valor da transação supera o limite de crédito concedido pelo emissor (Imagem: REUTERS/Beawiharta)

Bradesco (BBDC4), Cielo (CIEL3) e a bandeira de cartões Visa iniciaram nesta terça-feira um sistema que permitirá que clientes paguem compras com uma combinação de cartão de crédito e outros meios.

Segundo os parceiros no negócio, o objetivo é evitar que portadores de cartões desistam de uma compra nos casos em que o valor da transação supera o limite de crédito concedido pelo emissor.

Assim, quando o portador realizar o pagamento com cartão de crédito não tiver limite suficiente para o valor total da compra, o terminal de pagamento emitirá um aviso com o valor parcial que poderá ser aprovado, dando ao comprador a opção de pagar o valor restante de outras formas.

A iniciativa acontece às vésperas do início da temporada de compras no país, antes da Black Friday, no final do mês, e das compras de Natal (Arquivo/Agência Brasil)

Segundo o superintendente de Produtos da Bradesco Cartões, Frederico Napoleão, o modelo é similar ao de outros países e ao que já ocorre no Brasil com vouchers de benefícios, como de alimentação, nos quais o terminal de pagamentos aponta o valor disponível quando não há saldo suficiente para pagar toda a compra.

Batizado de Autorização Parcial, o sistema deve estar habilitado para cerca de 1,5 milhão de lojas clientes da Cielo no país e os 6 milhões de cartões de crédito Bradesco Visa até o fim de dezembro.

A iniciativa acontece às vésperas do início da temporada de compras no país, antes da Black Friday, no final do mês, e das compras de Natal. Para o diretor de Produtos da Cielo, Francisco Santos, a opção deve ajudar lojistas a evitarem perder vendas por causa de transações negadas e experiências ruins com clientes por causa disso.

“A gente sabe quanto os consumidores ficam frustrados quando uma transação é negada e não podem fazer nada”, disse Santos.