Resultados

Vaca leiteira da carteira de Buffett sobe dividendos pelo décimo quarto ano seguido

25 out 2023, 12:41 - atualizado em 25 out 2023, 12:41
Visa Buffett Dividendos
A Visa trouxe decisão que faz investidor ficar sorrindo  (Imagem: Reuters/Alessando Bianchi)

Presença garantida na carteira de dividendos de Warren Buffett, a Visa (V) reportou os seus resultados no after market de ontem (24), com números de receita e lucro acima da expectativa de Wall Street.

A maior empresa de cartão de créditos do mundo reportou avanço de 21% do lucro ajustado na base anual, aos US$ 2.33 por ação, e crescimento de 10.6% na receita, aos US$ 8.6 bilhões.



A empresa é mais uma beneficiária direta do grande apetite por consumo que os norte-americanos expuseram ter durante os meses mais quentes do ano no Hemisfério Norte.

Nesse sentido, a Visa destacou o crescimento de 12% na receita relacionada ao processamento de pagamentos, além de avanço de 13% no faturamento com o processamento de dados.

O verão de compras também ocasionou um salto de 10% de receitas advindas de transações internacionais para a companhia, à medida que o ritmo de viagens se recupera em direção às tendências pré-pandêmicas.

Visa enche acionista de agradinhos

Além das figuras gerais, o que deixou o investidor da Visa com um sorriso largo foi a decisão da companhia de aumentar em 16% o seu dividendo trimestral, para cerca de US$ 0.62 por ação.

O último repasse ocorreu no primeiro dia de setembro, quando o dividend yield alcançou a marca de 0.77% — ou seja, para cada US$ 100 investido em ações da empresa, US$ 0.77 retornou na forma do provento.

Conforme o calendário trimestral de pagamentos de dividendos adotados pela companhia, o próximo repasse ficou marcado para o dia 1 de dezembro de 2023.

Considerada uma das vacas leiteiras da carteira de Warren Buffett, a Visa tem elevado, ininterruptamente, o pagamento de dividendos trimestrais ao longo dos últimos 14 anos.

Além da novidade do lado dos dividendos, a Visa deu outro agradinho aos acionistas da companhia: um plano de recompra de ações avaliado em US$ 25 bilhões. A estratégia tende a valorizar as ações disponíveis no mercado, em razão da diminuição da oferta dos papéis.

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