Política

Bolsonaro reitera que Guedes é 100% responsável pela economia e não há plano B

10 out 2019, 12:30 - atualizado em 10 out 2019, 12:30
Jair Bolsonaro
Bolsonaro também reforçou em seu discurso a independência de atuação do Banco Central sob seu governo (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O presidente Jair Bolsonaro reiterou nesta quinta-feira que o ministro Paulo Guedes é 100% responsável pela condução da economia brasileira e que não existe plano B, em discurso a empresários e autoridades na abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2019, em São Paulo.

A declaração de apoio ao ministro da Economia foi dada dias após Guedes ter afirmado que há “zero fundamento” em notícia sobre sua eventual saída do governo no início do próximo ano, após profissionais do mercado citarem, na segunda-feira, um notícia do Diário da Amazônia dizendo que Guedes sairia em fevereiro como fator que ajudou nas perdas da bolsa.

Bolsonaro também reforçou em seu discurso a independência de atuação do Banco Central sob seu governo, dizendo que o projeto de lei do governo para dar autonomia ao BC não fará “muita diferença”, porque a instituição já opera com autonomia.

“Eu só ligo para o presidente do Banco Central depois que ele decide o Copom“, afirmou.

O presidente também aproveitou a ocasião para voltar a defender a exploração sustentável da Amazônia, dizendo que o Brasil tem o direito de explorar as riquezas da região, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente.

Assim como fez em discurso no mês passado na Assembleia Geral da ONU, Bolsonaro defendeu a soberania brasileira sobre a região e disse que a Amazônia não é o “pulmão do mundo”.

Antes de Bolsonaro também discursaram na abertura do fórum em São Paulo os ministros Guedes, Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), e todos incentivaram os investidores estrangeiros a apostarem no Brasil.

Segundo Onyx, o governo Bolsonaro está reduzindo o tamanho e o peso do Estado sobre a população e os investidores, e agora tem previsibilidade. Ele afirmou que a aprovação final da reforma da Previdência pelo Senado, prevista para 22 de outubro, tornará o Brasil um país “solvido”.

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