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BNDES dá adeus e pode se livrar da JBS na Bolsa, diz Estadão

02 dez 2018, 13:52 - atualizado em 02 dez 2018, 15:07

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se prepara para vender  sua participação de 21,3%, adquirida entre 2007 e 2009 na JBS (JBSS3), informa a reportagem da jornalista Mônica Scaramuzzo na edição deste domingo (2) no jornal O Estado de S. Paulo. A expectativa é de que, já nas próximas semanas, o banco envie carta-convite  às instituições financeiras para que elas possam participar do processo.

O valor de mercado da fatia do BNDES na JBS é de R$ 6,8 bilhões, considerando o fechamento da cotação da ação na sexta-feira (30), a R$ 11,77. O desenho de como será a venda da sua participação ainda não está definido: poderá ser feita em bloco para um único investidor ou negociada aos poucos na Bolsa.

No auge da crise da JBS, o banco recebeu proposta de diversos investidores para a venda de sua fatia na empresa, mas as conversas não foram para frente. Esses mesmos investidores tentaram comprar a participação dos irmãos Batista, segundo fontes consultadas pelo Estadão. Entre os interessados estavam os fundos soberanos GIC e Temasek, de Cingapura; e o QIA, fundo de investimento do Catar.

Executivos de três grandes bancos afirmaram à reportagem, sob condição de anonimato, que a compra das ações da JBS detidas pelo BNDES não deve embutir um prêmio (valor adicional pago ao preço do negócio). O acordo de acionistas entre as duas companhias será revisado no fim de 2019.

Irmãos Batista mais ricos

A edição deste domingo de O Estado de S. Paulo também revela que, um ano e meio após as delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista virem à tona, a JBS, dona da Friboi, voltou a se recuperar – e os dois estão R$ 2,5 bilhões mais ricos.

Donos de 40,6% da JBS, Joesley e Wesley detêm hoje R$ 13 bilhões em ações da companhia; os papéis da empresa se valorizaram 23% desde maio de 2017, porque, apesar da reputação arranhada, os resultados operacionais melhoraram no período.

Hoje, o valor de mercado da empresa – quase R$ 32 bilhões – é 23% maior que no dia 17 de maio de 2017, quando as gravações de Joesley com o presidente Michel Temer tornaram-se públicas.

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