B2W continua a pesar sobre ação da Lojas Americanas, avalia Credit Suisse
Os resultados da subsidiária B2W (BTOW3) continuam a pesar sobre o balanço e, consequentemente, sendo um entrave às ações da Lojas Americanas (LAME4) , avalia o Credit Suisse em um relatório publicado após o resultado publicado por Victor Saragiotto, Pedro Pinto e Ian Miller.
“Os resultados da Lojas Americanas no primeiro trimestre ainda estão relativamente fracos, em nossa visão, basicamente devido ao desempenho fraco das receitas (considerando os 4 primeiros meses de 2019), nenhuma indicação clara de melhora em capital de giro e margens, e resultados ainda pouco inspiradores na B2W”, pontuam.
Sem Páscoa no 1º trimestre, Lojas Americanas tem prejuízo de R$ 53,5 mi
O resultado líquido ficou negativo em R$ 53,5 milhões no 1º trimestre de 2019, informou a empresa em um comunicado enviado ao mercado na quinta-feira (9). Em 2018, no mesmo período, a varejista tinha anotado um lucro de R$ 23,8 milhões.
Para os analistas, é provável que a Lojas Americanas continue apresentando um bom crescimento em sua base de lojas daqui para frente, com apoio não apenas em seus atuais projetos de expansão, mas também na potencial aceleração em seu formato de loja de conveniência.
“Apesar disso, estamos céticos quanto a uma potencial recuperação nas margens do Ebitda (pré-IFRS) em 2019, o que poderia ser de aproximadamente 21%. Além disso, vemos um ambiente competitivo em deterioração no mercado brasileiro de comércio eletrônico, o que poderia ser um peso para os resultados da B2W”, explicam.
Com isso, a recomendação segue em neutra.