Associação Libra formaliza sua estrutura de governança apesar das baixas
A carta de oficialização da Libra Association foi assinada oficialmente na segunda-feira por 21 organizações, incluindo Uber, Coinbase, Vodafone e Lyft. As reuniões inaugurais dos membros e do conselho da associação foram realizadas em Genebra, na Suíça. Mesmo depois do abalo que a associação sofreu com a saída do PayPal, Mercado Pago, Visa, Mastercard e Stripe. Leia mais aqui.
Ao assinar a Carta da Libra, representantes das 21 organizações se tornaram os membros iniciais do Conselho de Libra, o órgão responsável pela governança da Associação Libra.
Na reunião, o Conselho Libra também “nomeou um conselho de administração”, de acordo com um comunicado da Libra Association. O conselho – cujo tamanho é composto por cinco membros – compreende o diretor de estratégia da Kiva, Matthew Davie, o conselheiro geral da PayU Patrick Ellis, a parceira geral de Andreessen Horowitz Katie Haun, o executivo-chefe da Calibra David Marcus e o executivo-chefe da Xapo, Wences Casares. David Marcus se posicionou publicamente em seu Twitter sobre a reunião e lançamento oficial da Libra Association.
1/ Awesome day today at our inaugural Libra Association member council! It was energizing to see reps from many different industries, and interests come together with one mission at heart, improve access and lower costs to digital money and financial services for everyone.
— David Marcus (@davidmarcus) October 14, 2019
Desde que foi anunciada em junho, “a Associação Libra confirmou que mais de 1.500 entidades manifestaram interesse em participar do esforço do projeto Libra, e aproximadamente 180 entidades atenderam aos critérios preliminares da associação”, acrescentou o comunicado à imprensa.
A Libra, a stablecoin que será lançada em 2020 é composta de uma cesta de moedas fiat: dólar americano (50%), euro (18%), iene (14%), Libra esterlina (11%) e dólar de Cingapura (7%). Essa cesta de moedas lastreará a criptomoeda da Associação.
O Projeto Libra liderado pelo Facebook, deve ser lançado até o final do próximo ano, de acordo com Bertrand Perez. Conforme publicado na revista francesa, Les Echos. Contudo, há fortes resistências por parte dos legisladores americanos e por parte da União Europeia. Leia mais aqui.